A denúncia seria por um possível contrato irregular com um hospital particular do município
“Primeiramente insta relatar que um dos contratos objeto dessas improbidades narradas, envolve um velho conhecido, que inclusive tem contra si, vários processos judiciais por essa mesma prática, os quais tramitam nessa mesma comarca”, diz trecho do documento.
O documento que os autores do pedido de impeachment contra o chefe do Executivo cita seria um contrato de cerca de R$ 11.000.000,00 mi que a gestão municipal teria com um hospital particular da cidade para o enfrentamento à pandemia da covid-19.
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Ainda de acordo com a denúncia, os autores dizem que o hospital em questão seria de propriedade de Alsueres Mariano e que ele estaria respondendo por crime de improbidade e por isso não poderia realizar contratos com o poder público, porém, ainda segundo o documento apresentado à Câmara, Alsueres usa Thiago Albuquerque e Rhubia Patrycia como representantes do hospital.
“Alsueres Correia se encontra proibido de contratar com o poder público, em virtude de condenação em ação de improbidade administrativa”, afirmam os autores no supracitado documento.
A comissão sorteada que irá avaliar a denuncia é formada pelos vereadores Anderson Alves (PRTB), Sérgio Bravo Júnior (PL) e Vilmar Lima (PSDB). Os vereadores Eliel José (Podemos) e Rosalvo (Podemos) chegaram a ser sorteados para participar da comissão, contudo abriram mão.
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O vereador Reinaldo Alves (DEM) já havia se posicionado a favor do acatamento da denúncia pela Câmara.
“Diante das manifestações populares, principalmente nas redes sociais, quanto ao posicionamento dos vereadores em relação à denúncia protocolada na câmara por uma cidadã, alegando contratação irregular de serviços hospitalares, me posiciono pelo acatamento da denúncia e pela apuração do fato denunciado. O cidadão tem o direito de saber a verdade”, explicou o parlamentar.
A assessoria da prefeitura foi procurada para comentar o caso, mas até o fechamento deste texto não havia respondido ao Portal Dário de Goiás.