segunda-feira - 20 - maio - 2024

Polícia / Plano de Resgate / PCC: Plano para libertar Marcola estava em computador de advogada de MS

Kássia Regina foi presa na quarta-feira em Três Lagoas, durante operação da Polícia Federal. (Foto: Reprodução / Rede Social)
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor–Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço

Informações da Polícia Federal indicam que o PCC (Primeiro Comando da Capital) levantou os nomes de servidores públicos federais para sequestrá-los e usá-los como “moeda de troca” na libertação de Marco Willians Herbas Camacho, de 54 anos, o Marcola.

O plano dos encarcerados em presídios federais do país, foi encontrado no computador da advogada de Três Lagoas, Kássia Regina Brianez Trulha de Assis, de 41 anos, presa durante a deflagração da Operação Anjos da Guarda, na última quarta-feira (10).

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Segundo a PF, os agentes sequestrados deveriam ser levados para um cativeiro longe de seu local de origem, e caso, não houvesse negociação, os agentes sequestrados deveriam ser assassinados, segundo a coluna de Josmar Jozino do Portal Uol.

Kássia defendia presos ligados ao PCC em penitenciária estadual de Campo Grande e em presídios federais. A advogada passou por audiência de custódia no dia (11) e teve a prisão mantida pela Justiça. Ela está detida na sala de Estado-Maior destinada à prisão de advogados. A sala fica no Presídio Militar de Campo Grande, no Jardim Noroeste.

Além de Marcola, os outros presos alvos do resgate seriam, conforme a PF, Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, condenado pela morte do juiz Antônio José Machado Dias, em março de 2003, em Presidente Prudente, a mando do PCC; Valdeci Alves dos Santos, o Colorido; Esdras Augusto do Nascimento Júnior; e Edmar dos Santos, o Quirino. Todos estão presos em presídios federais.

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As investigações começaram em dezembro de 2021, quando foram monitoradas conversas de advogados e familiares de detentos na Penitenciária Federal de Brasília. Segundo a PF, os presidiários do PCC, defensores e visitantes falavam em código para tratar do plano de resgate e mencionavam as siglas “STF”, que se referia à fuga da liderança presa em Brasília, e “STJ”, que se referia à cobrança de andamento da ação.

Marcola, transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março deste ano, era um dos líderes do PCC que seria resgatado. A mulher de Marcola também foi alvo da PF, em seu condomínio em Alphaville, na capital paulista.

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