Corpos encontrados em Itaquera na quarta-feira
REPRODUÇÃO/RECORD TV
Três corpos foram encontrados esquartejados em menos de 24 horas em São Paulo. Dois já haviam sido retirados na quarta-feira (9) de uma área de mata em Itaquera, na zona leste de São Paulo, sendo parte dos corpo de um homem e uma perna de uma mulher. Um terceiro corpo foi achado nesta quinta-feira (10) também em uma área afastada em Praia Grande, no litoral do estado.
A polícia ainda investiga a possível conexão das mortes com um corpo achado nesta quinta em uma trilha de caminhada em Pedreira, na zona sul de São Paulo, com sinal de uma perfuração no tórax.
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A investigação apura se essas mortes têm relação com a guerra interna que está acontecendo com a principal facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do estado. Nas últimas semanas, cinco chefes da facção foram assassinados.
Os assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Magrelo, e de Cláudio Marcos de Almeida, o Django, ocorridos em dezembro do ano passado e janeiro deste ano, respectivamente, em São Paulo, estão ligados, segundo a Polícia Civil. A morte dos dois, sobre os quais pesa a suspeita de agirem em conluio com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), teria tido a participação direta ou indireta de um corretor de imóveis.
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Preso na terça-feira (8) pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) no bairro do Anália Franco, na zona leste da capital paulista, o corretor de imóveis Antônio Vinícius Lopes Gritzback, de 36 anos, teria, segundo a Polícia Civil, mandado matar Magrelo. Além disso, Django teria sido morto a mando de outras lideranças do PCC sob a suspeita de que ele teria defendido Gritzback após a morte de Anselmo.
A polícia investiga se as mortes por esquartejamento, horas após a prisão do corretor de imóveis têm relação entre si e com a facção que atua dentro e fora dos presídios.