Após investigação, Polícia Civil também solicitou ao Poder Judiciário a apreensão de R$ 20 milhões em bens e bloqueio de saldos nas contas dos envolvidos
Grupo é suspeito de movimentar R$64 milhões em apostas no jogo do bicho e demais atividades ilegais | Foto: Polícia Civil
Após investigação, Polícia Civil também solicitou ao Poder Judiciário a apreensão de R$ 20 milhões em bens e bloqueio de saldos nas contas dos envolvidos
Nesta segunda-feira (14/2) a Polícia Civil concluiu um inquérito policial referente à existência de uma organização criminosa especializada na prática de jogos de azar, lavagem de dinheiro e contrabando. No total, 16 pessoas foram indiciadas. Elas são suspeitas de movimentar R$64 milhões em apostas no jogo do bicho e demais atividades ilegais em Rio Verde e outros municípios de Goiás.
De acordo com as investigações, as apostas no jogo do bicho aconteciam em mais de dez municípios goianos.
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Em junho de 2020 uma operação deflagrada pela polícia revelou que o grupo tinha dois escritórios que funcionavam como lotéricas clandestinas para a lavagem de dinheiro das apostas.
Naquela ação, a polícia apreendeu mais de 100 máquinas utilizadas nos jogos e aproximadamente R$ 100 mil em espécie, além de veículos e documentos referente a contabilidade do grupo.
As atividades ilegais aconteciam em Rio Verde, Acreúna, Quirinópolis, São Simão, Mineiros, Maurilândia, Montividiu, Itaguaçu, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Bom Jesus de Goiás além de outras localidades do triângulo mineiro.
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Bloqueio de bens
Todos os 16 membros do grupo, incluindo o chefe do jogo do bicho, foram indiciados por organização criminosa, lavagem de dinheiro e contravenção de jogos de azar. Somadas, as penas podem ultrapassar 18 anos de reclusão.
Além disso, foi solicitado ao Poder Judiciário a apreensão de R$20 milhões em bens e bloqueio de saldos nas contas dos envolvidos.