quinta-feira - 21 - novembro - 2024

Pandemia: BH tem mais de 1 milhão de infectados pela Covid-19, indica análise de esgotos

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Monitoramento COVID Esgotos é realizado em 24 pontos de coleta no sistema de esgotamento sanitário de BH e Contagem

Foto: Douglas Magno / AFP


O número estimado de infectados pelo novo coronavírus chegou a 1.195.300 em Belo Horizonte, por três semanas, segundo o boletim de monitoramento dos esgotos divulgado nesta sexta-feira (18). O total  representa quase metade da população da cidade, estimada em 2,5 milhões de pessoas. 
Esse foi o maior valor estimado de pessoas infectadas desde o início do monitoramento da Covid-19 no esgoto, no início de abril deste ano. “O maior valor estimado anteriormente foi de cerca de 800 mil pessoas, no final de julho”, aponta o estudo.

O estudo desta sexta mostrou também que em Contagem, na região metropolitana, foram 300 mil infectados, também em três semanas. Todas as regiões monitoradas, tanto na bacia do Arrudas como na bacia do Onça, tiveram resultados positivos para a doença.
“As elevadas estimativas de população infectada observadas desde a semana epidemiológica 43 seguem repercutindo de forma acentuada no aumento dos casos notificados e confirmados em Belo Horizonte”, aponta o estudo. “Este cenário reflete o aumento expressivo da circulação do vírus em Belo Horizonte e indica a tendência de agravamento da pandemia na capital. Ressalta-se, uma vez mais, a importância do fortalecimento de medidas de prevenção e controle para redução da disseminação do vírus no município”, concluem.

Coronavírus

Prefeitura considerou o fato de que a OMS ainda caracteriza a disseminação da Covid-19 como pandemia

Foto: Daniel de Cerqueira / O Tempo

Covid-19: Prefeitura de BH prorroga estado de calamidade pública por 180 dias

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou a prorrogação, por 180 dias, do estado de calamidade pública na cidade, instaurado no dia 21 de abril, em decorrência da pandemia da Covid-19. A legislação, assinada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), foi publicada no Diário Oficial do Município deste sábado (19).

Para a prorrogação do estado de calamidade pública, a prefeitura considerou o aumento significativo dos indicadores epidemiológicos do coronavírus na capital e destacou que a estabilização da Covid-19 em patamares baixos e a tendência de queda, notada até outubro, não se mantiveram.

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O município avalia que não há previsão de cobertura vacinal suficiente, no período de 180 dias prorrogado pelo decreto, para evitar o risco epidemiológico e assistencial. Além disso, ressalta que a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda caracteriza a disseminação da Covid-19 como uma pandemia.

Ainda segundo a prefeitura, a redução de receitas se mantém devido à queda na arrecadação de tributos e preços públicos e às medidas de auxílio aos setores prejudicados pelas restrições impostas para o controle da pandemia.

O estado de calamidade pública permite a dispensa de licitação para a aquisição de bens e a realização de obras e serviços necessários para o atendimento da situação calamitosa.

A prorrogação ainda será submetida à deliberação da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG).

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