
Presidente da Rússia, Vladimir Putin: “Líderes dos principais países da OTAN estão fazendo declarações agressivas sobre nosso país” // Fotos: reprodução/internet
Após três dias de batalhas e com a capital Kiev cercada, a guerra na Ucrânia entrou em outro patamar, com o presidente russo, Vladimir Putin, anunciando que colocou as forças estratégicas de dissuasão nuclear do país em alerta “especial” neste domingo (27).
A medida, anunciada durante reunião com o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, e o chefe de gabinete, Valery Gerasimov, é uma resposta às retaliações da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que reúne as principais potências ocidentais, incluindo EUA, Grã-Bretanha e Alemanha.
“Os países ocidentais não estão apenas tomando ações econômicas hostis contra nosso país, mas os líderes dos principais países da OTAN estão fazendo declarações agressivas sobre nosso país. Então, ordeno que as forças de dissuasão russas passem a um regime especial”, disse Putin na televisão estatal.
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O termo “força de dissuasão” é dado ao conjunto de estratégias nacionais de defesa de um país, que tem o objetivo de dissuadir ou convencer o oponente a mudar de ideia ou abdicar de uma decisão. Vale destacar que a Rússia tem o maior arsenal nuclear do mundo.
Os aliados ocidentais da Ucrânia aumentaram sua resposta à invasão terrestre, marítima e aérea da Rússia com proibição quase total às companhias aéreas russas que usam o espaço aéreo europeu. A sanção foi anunciada neste domingo (27), pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
“Estamos propondo a proibição de todas as aeronaves de propriedade russa, registradas na Rússia ou controladas pela Rússia. Estas aeronaves não mais poderão pousar, decolar ou sobrevoar o território da União Europeia”, declarou Ursula em pronunciamento a jornalistas
“Isto se aplica a qualquer avião de propriedade, fretado ou controlado por uma pessoa física ou jurídica russa. Nosso espaço aéreo será fechado para todos os aviões russos – e isso inclui os jatos particulares dos oligarcas [russos]”, acrescentou Vonder Leyen.
Nas sanções econômicas mais fortes até agora, Estados Unidos e Europa disseram, no sábado, que baniriam os grandes bancos russos do principal sistema global de pagamentos, conhecido como Swift, e anunciaram outras medidas destinadas a limitar o uso de reservas de 630 bilhões de dólares do banco central por Moscou.
Também neste domingo, a Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou um pacote de sanções contra a Rússia, como proibição de jogo internacional em território russo e a não execução do hino ou uso da bandeira do país europeu. Eventuais partidas que seriam disputadas na Rússia serão realizadas em território neutro e sem espectadores.
Polônia e Alemanha enviam armas para resistência ucraniana
A Alemanha anunciou que cederá armas para a Ucrânia para que forças de resistência possam combater a invasão militar russa, deflagrada na madrugada de quinta-feira (24/2). Horas antes de confirmar o envio de armamentos à Ucrânia, o chanceler alemão, Olaf Scholz, já tinha declarado que a Otan não poupará esforços para defender todos os países que integram a aliança militar de eventuais ameaças russas.
“É nosso dever fazer o possível para apoiar a Ucrânia em sua defesa contra o exército invasor de Putin. Por isso, estamos entregando mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos na Ucrânia”, informou Scholz, por meio de sua conta pessoal no Twitter.
Na sexta-feira (25), a Polônia já tinha enviado à Ucrânia um comboio militar com armas e munições. O país, que faz fronteira com a Ucrânia, foi o primeiro a enviar ajuda para que os soldados ucranianos possam resistir ao avanço russo.
“O comboio com a munição que entregamos à Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos, somos solidários e nos opomos firmemente à agressão russa”, anunciou, no Twitter, o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak.
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Considerada um país parceiro, a Ucrânia não integra a Otan e, há anos, vem sinalizando a intenção de participar da aliança. Esse é um dos pontos centrais da argumentação de Putin, manifestada na “Carta ao povo russo”, em que expõe a motivação para invadir o país vizinho. O líder russo diz temer o aumento da influência dos Estados Unidos no leste europeu e a formação de forças hostis em suas fronteiras, alegando que a operação militar teve de ser tomada para evitar conflitos mais graves e sangrentos para o povo russo.
Da Redação Site jornal Espaço
Já está mais que certo que o presidente russo Vladimir Putin está desafiando o mundo com seu projeto de desestruturar e massacrar a Ucrânia. A ONU e o mundo precisa ter todo cuidado para tratar essa guerra entre a Rússia e a Ucrânia, antes que o mundo entre em guerra nuclear. Putin tem experiência e estratégia, pois já foi espião, então o mundo deve ficar em alerta sobre esse movimento de guerra que está acontecendo, porque se o mundo recuar a Putin, o presidente russo com certeza vai crescer ainda mais, se atacar, corre o risco de provocar início a uma guerra nuclear mundial. E é exatamente isso que satanás quer; o sofrimento da humanidade. Está tentando o mundo com o corona virus, mas nós, com a misericórdia de Deus estamos dando conta da situação e agora com essa guerra, com a segunda maior potência nuclear mundial e a Ucrânia.