segunda-feira - 07 - julho - 2025

Mundo / França / Corrupção: Ex-presidente francês Sarkozy passa a usar tornozeleira eletrônica após ser condenado por corrupção

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

 

Um funcionário da administração penitenciária francesa instalou uma tornozeleira eletrônica no ex-presidente francês Nicolas Sarkozy em sua casa, no início da tarde desta sexta-feira (7), e configurou o dispositivo. Sarkozy foi condenado por corrupção e tráfico de influência pela Justiça do país em dezembro do ano passado

O ex-presidente Nicolas Sarkozy foi condenado por corrupção.

O ex-presidente Nicolas Sarkozy foi condenado por corrupção. Foto: AFP – BERTRAND GUAY

 

“Não tenho nenhum comentário a fazer”, disse Jacqueline Laffont, advogada de Sarkozy. A equipe do ex-presidente francês também não quis comentar o assunto.

Nicolas Sarkozy agora só poderá sair de casa entre 8h e 20h, exceto segundas, quartas e quintas-feiras, quando pode ficar fora de seu domicílio até 21h30. Nesses dias, desde 6 de janeiro, ele deve comparecer ao julgamento, até 10 de abril, sobre suspeitas de financiamento líbio de sua campanha de 2007.

Sarkozy foi definitivamente condenado após o Tribunal de Cassação francês ter rejeitada, no dia 18 de dezembro, o recurso apresentado contra a sentença do Tribunal de Apelação de Paris, em 2023. Segundo o tribunal, o ex-presidente e seu advogado, Thierry Herzog, selaram um “pacto de corrupção” em 2014 com Gilbert Azibert, juiz do Tribunal de Cassação.

O objetivo era que Azibert tentasse influenciar um recurso que Sarkozy havia apresentado em outro caso de supostas doações ilegais ao seu partido pela milionária Liliane Bettencourt, dona da L’oréal, que morreu em 2017. O caso foi arquivado.

O ex-presidente poderá solicitar imediatamente a liberdade condicional, como prevê a lei para pessoas com mais de 70 anos, que ele completou, por coincidência, no dia 28 de janeiro, quando foi convocado pelo juiz e oficialmente notificado de sua pena de um ano de prisão, com monitoramento eletrônico.

Financiamento líbio

O ex-presidente está sendo julgado no mesmo tribunal desde o dia 6 de janeiro por ter financiado sua campanha presidencial de 2007 com recursos da Líbia, então governada pelo ex-ditador Muammar Khadafi.

O líder líbio chegou a instalar tendas nos jardins do palácio do Eliseu e seu “harém”, com mulheres soldados que, em alguns casos, seriam apenas escravas sexuais do ditador.

“Estou acostumado com esse assédio há dez anos”, diz o ex-presidente francês. Após sua derrota nas eleições presidenciais em 2012, “Sarko”, como é chamado pelos franceses, jurou que sairia das capas dos jornais. Mas seus problemas com a Justiça, e sua vida pessoal ao lado de sua esposa, a ex-modelo e cantora franco-italiana Carla Bruni, nunca permitiram que ele saísse dos holofotes.

Com informações da AFP

 

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