sexta-feira - 05 - setembro - 2025

Mundo / EUA / Donald Trump e as Promessas: Trump promete militarização de fronteira do México, guerra aos cartéis e tomada do Canal do Panamá

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

No primeiro discurso como 47.º presidente americano, republicano anunciou que vai declarar situação de emergência na fronteira sul

Imagem desta segunda-feira, 20, mostra Donald Trump no seu discurso inicial como 47.º presidente dos Estados Unidos
Imagem desta segunda-feira, 20, mostra Donald Trump no seu discurso inicial como 47.º presidente dos Estados Unidos Foto: Kenny Holston/NYT

Donald Trump prometeu uma “revolução do senso comum” no primeiro discurso como 47.º presidente dos Estados Unidos. Em pouco mais de meia hora, o republicano anunciou medidas de militarização e fechamento da fronteira com o México, disse que passaria a tratar os cartéis de drogas como organizações terroristas e voltou a repetir que tomaria o Canal do Panamá. “Vamos retomar a nossa soberania”, disse no início.

O novo presidente deve assinar até 100 decretos executivos nas próximas horas, em suas primeiras ações após a cerimônia de posse ocorrida no Capitólio, em Washington D.C. Os decretos serão direcionados às políticas de imigração, transição energética e programas de diversidade do governo federal.

Entre as medidas, está previsto o decreto de situação de emergência nacional na fronteira Sul, que vai permitir o envio de militares para a fronteira com o México, e o início da deportação de milhares de migrantes ilegais, que ele prometeu durante a campanha.

“Todas as entradas ilegais serão imediatamente interrompidas e começaremos o processo de retorno de milhões e milhões de estrangeiros criminosos aos lugares de onde vieram”, disse Trump. “Vamos restabelecer minha política de permanecer no México. Acabarei com a prática de captura e soltura. E enviarei tropas para a fronteira sul para repelir a desastrosa invasão do nosso país.”

Tomar o controle do Canal do Panamá

Como nas últimas semanas, Trump afirmou que vai retomar o controle do Canal do Panamá, que pertence ao Panamá, com a falsa acusação de que a China opera no local.

“A China está operando o Canal do Panamá e não o demos à China, demos ao Panamá e estamos tomando de volta”, declarou.

Reversão dos ‘programas de gênero’

Trump também prometeu encerrar os programas de diversidade, equidade e inclusão do governo de Joe Biden. Uma de suas medidas, disse, será instituir a política oficial que só considera dois gêneros: masculino e feminino. Isso excluirá aqueles que se consideram não-binários e trans.

“Acabarei com a política governamental de tentar fazer engenharia social de raça e gênero em todos os aspectos da vida pública e privada. Forjaremos uma sociedade que é daltônica e baseada no mérito. A partir de hoje, será doravante a política oficial do governo dos Estados Unidos que existam apenas dois gêneros, masculino e feminino”, disse.

Guerra aos cartéis

O republicano também falou em seu discurso sobre designar os cartéis de drogas como organizações terroristas, o que as coloca no mesmo patamar de organizações como a Al-Qaeda.

“Sob as ordens que assinei hoje, também designaremos os cartéis como organizações terroristas estrangeiras. E ao invocar o Alien Enemies Act de 1798, direcionarei nosso governo a usar todo o poder imenso da aplicação da lei federal e estadual para eliminar a presença de todas as gangues estrangeiras e redes criminosas que trazem crimes devastadores para o solo dos EUA, incluindo nossas cidades e centros urbanos”, declarou.

Transição energética

Como prometido na campanha eleitoral, o republicano também irá revogar medidas de transição energética instituídas por Joe Biden. Ele afirmou que vai decretar estado de emergência energética em todo o país para perfurar mais poços de petróleo. “Nós perfuraremos, baby, perfuraremos”, disse.

Trump lamentou durante o discurso da tragédia causada pelos incêndios em Los Angeles, mas não fez atribuições às mudanças climáticas. O assunto da transição energética foi tratado no campo puramente econômico. “Os EUA serão uma nação manufatureira mais uma vez, e temos algo que nenhuma outra nação manufatureira jamais terá: a maior quantidade de petróleo e gás de qualquer país na Terra. E vamos usá-la”, afirmou.

“Vamos reduzir os preços, encher nossas reservas estratégicas novamente, até o topo, e exportar energia americana para todo o mundo”, acrescentou.

Ele também disse que irá revogar o Green New Deal, criado com o objetivo de reduzir as emissões de combustíveis fósseis na atmosfera.

Levar o homem a Marte

Em determinado trecho do discurso, o republicano também citou a ambição de levar o homem à Marte – o que arrancou sorrisos de um de seus principais apoiadores, o bilionário Elon Musk, proprietário da SpaceX. “Seguiremos nosso destino manifesto rumo às estrelas, lançando astronautas americanos para plantar as estrelas e listras (referência à bandeira americana) no planeta Marte“, afirmou.

“Ambição é a força vital de uma grande nação e, agora mesmo, nossa nação é mais ambiciosa do que qualquer outra“, acrescentou.

Da Redação do Site do Jornal Espaço

Não é muito diferente o discurso dos demais presidentes que são eleitos por aí, em outras  nações. O velho discurso para agradar os eleitores que o elegeram; mas existe algo errado em toda essa pronuncia, e que me deixa encabulado: porque que é, que nunca tem um político que discurse e agrade a maioria dos opositores depois de ganhar uma eleição? Quem sabe um dia possamos chegar lá né? O que é preocupante nesse momento mesmo é o discurso de machão que o presidente Donald Trump adotou nesse seu mandato como estratégia fenomenal de impor o seu poder, que isso é proibido, não é não; eu só estou dizendo que poderia ser de forma diferente; porque Donald Trump não anunciou tomar a Rússia, ou uma outra nação maior e mais poderosa, nos termos de poder bélico, não é verdade? O que é interessante é que o presidente eleito dos Estados Unidos da América Donald Trump adotou a mesma imposição que a Rússia de Wladimir Putin; o de tomar as terras dos mais vulneráveis. O que seria certo, se eles mesmos não pregassem dentro de seus próprios países essa mesma estratégia, mas de uma forma bem diferente, ou seja, eles vão para cima dos mais vulneráveis de seus países, mas para protegê-los, isso em algumas das vezes, é claro que nem sempre, mas em algumas vezes sim. Donald Trump deveria mesmo é ter vergonha na cara, de querer tomar para se, um país do tamanho da Groelândia; e o pior é que está estampado para todo mundo ver o verdadeiro motivo, dinheiro. Para ele e para o senhor Musk.

 

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