Winston Churchill, o primeiro-ministro guerreiro, inspeciona uma “tommy gun”; ele havia sido militar e entendia de tática e estratégia de guerra
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
As palavras de Churchill eram tão cortantes e traçantes quanto balas de canhões, de metralhadoras e de fuzis. Quando ele falava até os feridos se levantavam querendo lutar
Carlos Lacerda traduziu o livro “Minha Mocidade”, do britânico Winston Churchill (por sinal, o político, historiador e escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura), e assim o descreveu: “Deus chamou a si o maior homem do século, depois de uma vida plenamente, realizada. O gênio, a glória, o exemplo, a coragem e o sacrifício uniram-se para fazer de Winston Spencer Churchill um varão antigo e um modelo para os tempos por vir”.
Winston Churchill foi nomeado primeiro-ministro britânico em 10 de maio de 1940. A Segunda Guerra Mundial estava entrando no seu segundo ano e os nazifascistas não paravam de anexar territórios. A França cairia nas mãos de Adolf Hitler naquele ano. Londres era constantemente bombardeada. A missão de Churchill não seria nada fácil.
“Entre a desonra e a guerra, vocês escolheram a desonra e agora terão a guerra”, disse Churchill quando o governo britânico adotou a política de apaziguamento e nada fez contra Hitler antes da guerra.
Churchill no poder fez o famoso discurso “We shall never surrender”: “Nós nunca nos renderemos, unindo o povo britânico na resistência à guerra”. Não é à toa que há quem diga que as palavras de Churchill eram tão cortantes e traçantes quanto as balas dos canhões, das metralhadoras e dos fuzis. Quando ele falava até os feridos se levaram querendo lutar.
Em 1945, logo após a rendição alemã, Churchill pôde proclamar o Dia da Vitória. Mesmo assim, nas eleições seguintes, ele foi derrotado pelos trabalhistas. Na década de 1950, Churchill voltaria ao poder, mas sem o mesmo vigor. Sua saúde estava debilitada e ele teve que renunciar. Seu nome já estava na história, não precisava provar mais nada.
Em cinco anos, muita coisa muda. A Londres arrasada pelas bombas lançadas pelos aviões nazistas em 1940 comemorava, em 1945, a vitória sobre o inimigo. E Churchill estava de pé, numa mão o inseparável charuto e na outra o V da vitória. E o nazismo estava “deitado” — morto como sistema.
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