domingo - 15 - junho - 2025

Mundo / Estados Unidos da América / Lei da Insurreição: Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

 

Promulgada em 1807, norma concede ao presidente o poder de mobilizar o Exército para reprimir episódios de desordem civil e é considerada um dos poderes de emergência mais contundentes do país

California ICE

Presidente ordenou o envio de 2.000 efetivos da Guarda Nacional para a cidade sem solicitar autorização ao governador

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (10) que, se necessário, invocará a Lei da Insurreição para dissolver militarmente os protestos realizados contra as batidas policiais contra imigrantes em Los Angeles, na Califórnia. A Lei da Insurreição, promulgada em 1807, concede ao presidente o poder de mobilizar o Exército para reprimir episódios de desordem civil e é considerada um dos poderes de emergência mais contundentes do país. “Se houver uma insurreição, sem dúvida eu a invocarei. Veremos. Mas posso dizer que ontem à noite foi terrível. A noite anterior também foi terrível”, declarou Trump à imprensa no Salão Oval da Casa Branca. O presidente republicano acrescentou que na noite de segunda-feira “houve certas áreas” da cidade que, em sua opinião, “poderiam ter sido insurreições”.

President Donald Trump. Foto: EFE/EPA/FRANCIS CHUNG / POOL

Trump revelou ainda que conversou “há um dia” com o governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom — com quem mantém uma relação tensa —, para pedir que “fizesse um trabalho melhor”. Los Angeles entra nesta terça-feira em seu quinto dia de tensão, depois que as manifestações contra as batidas do Serviço de Controle de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) resultaram em confrontos com a polícia, com atos de violência, veículos incendiados e centenas de pessoas presas.

O presidente ordenou o envio de 2.000 efetivos da Guarda Nacional para a cidade sem solicitar autorização ao governador, um fato sem precedentes nas últimas seis décadas. A medida foi duramente criticada por ativistas e autoridades locais, que acusam o presidente de escalar desnecessariamente o conflito.

Com informações da EFE

 

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