quinta-feira - 04 - setembro - 2025

Ministério da Saúde: Segunda dose de vacina deve ser tomada mesmo com atraso

Estoques da CoronaVac ainda não foram repostos para aplicação da segunda dose

Estoques da CoronaVac ainda não foram repostos para aplicação da segunda dose. CRISTIANE MOTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Alguns municípios não têm mais estoques da CoronaVac para garantir reforço no prazo recomendado de até 28 dias

Diante do desabastecimento da Coronavírus em diversas cidades para garantir a dose de reforço de quem já tomou a primeira, o Ministério da Saúde divulgou um comunicado nesta terça-feira (27) em que reitera a importância da segunda dose mesmo que seja com atraso.

A pasta reafirma que somente o esquema vacinal completo (duas doses) é capaz de “assegurar a proteção adequada” contra a civid-19.

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A vacina contra covid-19 produzida pelo Instituto Butantan deve ter a segunda dose entre 14 e 28 dias da primeira.

Mas uma recomendação anterior do Ministério da Saúde fez com que prefeitos gastassem todos os estoques.

Nos últimos dias da gestão de Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde orientou estados e municípios a aplicarem todas as doses disponíveis da CoronaVac, em uma sinalização de que tinha controle do fornecimento futuro para o reforço.

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O Instituto Butantan, todavia, enfrentou atrasos na chegada de insumos importados para a fabricação de mais doses, o que levou a um descompasso em diversas localidades.

“Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Se os senhores se lembram, há cerca de um mês se liberou as segundas doses para que se aplicassem [na primeira dose de outras pessoas da fila] e, agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na segunda-feira (26).

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