Publicidade
continuação da matéria…
Evando Magal: ex-prefeito de Caldas Novas teria agido em conluio com empresários para aumentar artificialmente valores pagos por coleta de lixo
Ação civil pública proposta pelo Ministério Público pede decretação da indisponibilidade de bens dos envolvidos e ainda que o ex-prefeito, ex-secretário e sócios da empresa Capital Construtora devolvam mais de R$ 700 mil aos cofres públicos
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs, nesta quinta-feira (18/02), uma ação civil pública contra o ex-prefeito de Caldas Novas Evando Magal e o ex-secretário de Obras Milton Galvão por improbidade administrativa ao beneficiar empresa de Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. O documento propõe ainda o ressarcimento de danos ao erário e pede, liminarmente, a indisponibilidade de bens dos envolvidos.
De acordo com a ação do MP-GO, o ex-prefeito, ex-secretário e sócios da empresa Capital Construtora devem devolver aos cofres públicos R$ 708.193,040. O valor se refere ao prejuízo causado ao município pelo considerado aumento dos valores contratuais injustificados, realizados entre novembro de 2002 e julho de 2003, no segundo mandato de Magal.
A ação pública mostra que os acusados modificaram a relação contratual entre a Prefeitura e a empresa, dispensando a efetiva medição do quantitativo de lixo domiciliar coletado pela Capital Construtora, como estipulado, para autorizar que a comprovação da coleta fosse feita por estimativas.
“Bem como alteraram, por mais de uma vez, o próprio quantitativo a ser coletado e os valores dos serviços contratados, tudo sem autorização da lei, causando prejuízo ao erário”, diz o documento.
A ação civil segue para o trâmite na Justiça Estadual.
Publicidade
