As prisões aconteceram hoje em Itaguaru e Uruana Foto: Divulgação PC
Elton Geraldo da Silva, 56 anos, foi morto por ter supostamente assediado uma adolescente em Itaberaí e o atual marido da jovem decidir vingar após descobrir o caso. O vizinho da vítima também é suspeito de ter envolvimento no crime
A Polícia Civil de Goiás prendeu cinco pessoas suspeitas de homicídio ocorrido em Itaguaru, a 92 quilômetros da capital. Elton Geraldo da Silva, 56 anos, foi morto na noite de 24 de janeiro deste ano. O motivo seria algumas supostas mensagens que caracterizam assédio a uma adolescente em 2012, que na época tinha 17 anos.
A jovem é filha de um vizinho de Elton, que teria escrito para ela mensagens dizendo que ela era o “sonho da vida dele”, que “desejava que fosse a mãe de suas filhas”, bem como a abordou na rua por algumas ocasiões dizendo “você está linda demais”.
Publicidade
continuação da matéria…
Na época foi lavrado procedimento policial sobre este fato, na DP de Itaguaru, e remetido ao Poder Judiciário. Entretanto, segundo a PC, o pai dessa moça passou a nutrir raiva por seu vizinho Elton. Pouco tempo depois, a moça se casou com um conhecido empresário da cidade, o qual tomou conhecimento dos fatos praticados pelo homem e decidiu executá-lo.
De acordo com as investigações, a jovem, seu marido e um segurança do estabelecimento comercial do casal foram até a residência de outro investigado, ocasião em que esse segurança pediu a essa terceira pessoa que lhe entregasse uma arma, alegando que naquela noite mataria um pedófilo.
O segurança e o casal foram até a área do depósito do estabelecimento comercial, onde o segurança se apoderou de uma motocicleta e foi até a casa da vítima, matando-a na calçada. Segundo a Polícia Civil, o local onde a vítima estava foi indicado pelo vizinho da vítima, pai da moça assediada em 2012, ao seu genro que, por sua vez, informou ao executor do crime.
Todos os envolvidos foram presos hoje em Itaguaru e Uruana e devem responder por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e pelo emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Caso condenados, as penas podem variar de 12 a 30 anos de reclusão.
Publicidade
