Durante a visita, foi encontrado e coletado um animal morto. O macaco foi recolhido para realização da coleta de amostras que serão enviadas para o laboratório Central do Estado, que fará a investigação se há presença do vírus da febre amarela.
De acordo com o gerente da UVCZ, Aurimam Cavalcante, a morte dos macacos é considerada um evento sentinela que pode indicar a circulação do vírus por uma região. “Nos próximos dias, os técnicos vão retornar ao local para capturar mosquitos na área onde o animal foi achado. Os insetos também serão encaminhados ao Laboratório Central do Estado, para verificar se há presença do vírus da doença”, informou o gerente.
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A UVCZ reforça a importância do comunicado sobre a ocorrência de um determinado evento em um número de animais ao mesmo tempo e na mesma região. “A comunicação sobre adoecimento ou morte de primatas não humanos (macacos) às autoridades de saúde locais é de extrema importância para investigação oportuna e avaliação do risco potencial de ocorrência de casos humanos de febre amarela”, esclarece, lembrando que a pessoa pode entrar em contato com a Unidade pelo telefone 3212 7916.
A febre amarela
A febre amarela é uma arbovirose, ou seja, doença causada por um vírus transmitido por artrópodes. Nas Américas, os vetores mais importantes são os mosquitos pertencentes aos gêneros Haemagogus e Sabethes. A febre amarela é um agravo que afeta os animais e o Homem, que tem em seu ciclo silvestre, os Primatas Não Humanos (PNH) como principais hospedeiros.
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Proteção com a vacina
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta a vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.
Fonte: Portal Palmas em Foco