quinta-feira - 21 - novembro - 2024

Estados / São Paulo / Polícia / Furto em Quartel: Metralhadoras furtadas do Exército foram oferecidas por R$ 180 mil cada para facção no Rio

As armas foram separadas para manutenção. Foto: Exército Brasileiro

 

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

 

O Comando Militar do Sudeste, em Barueri, interior de São Paulo, confirmou na sexta-feira (13/10) o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército.

Segundo o exército, na terça-feira (10/10) de outubro, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo,  foi verificada uma discrepância no controle de 13 (treze) metralhadoras calibre.50 e 08 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção.

As 21 metralhadoras furtadas do Quartel de Barueri, na Grande São Paulo, foram enviadas para a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. A descoberta se deu após quatro metralhadoras aparecerem em um vídeo enviado à Polícia Civil e ao Exército. As imagens foram incluídas no inquérito da Policia Militar, que investiga o caso. As informações são do Portal G1.

Segundo a PC, o grupo que vendia cada ponto 50 a R$ 180 mil reais.

Na terça-feira (17/10), o Exército liberou parte dos aquartelados após o sumiço do metralhadoras. Desde que as armas desapareceram, pelo menos 480 militares foram aquartelados como medida administrativa.

A falta do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção do arsenal. Imediatamente, segundo o comando, foram tomadas todas as providências administrativas para apurar as circunstâncias do fato e instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM).

A tropa aquartelada está sendo ouvida como parte das investigações, com o objetivo de identificar dados relevantes para a investigação.

Armas foram ofertadas para Comando Vermelho

Segundo as investigações, a metralhadora ponto 50 teria sido oferecida para o traficante William de Souza Guedes, conhecido como Corolla. Ele é um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

O traficante tem nove mandados de prisão em aberto, sendo um deles pela morte do policial militar Daniel Henrique Mariotti, em 2019. Os responsáveis pelo furto teriam ligado para William para oferecer o armamento.

Após receber a oferta, Corolla teria ligado para Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, considerado o principal chefe do Comando Vermelho em liberdade. Ainda não se sabe se o negócio foi fechado.

 

Sugestão de pauta ou denúncias é só enviar no e-mail: redacao@jornalespaco.com.br

Instagram: @Jornal Espaço

plugins premium WordPress