Mulher ainda pediu para que filho de 13 anos ajudasse enterrar a irmã

Gabrielly Magalhães de Souza foi morta pela própria mãe com ajuda do irmão | Foto: Reprodução
A Justiça condenou Emileide Magalhães, de 30 anos, a 39 anos, 8 meses e 4 dias de prisão em regime fechado pela morte da própria filha, Gabirelly Magalhães de Souza, de 10 anos. Ela asfixiou e enterrou a menina ainda viva de ponta cabeça para encobrir estupro da vítima pelo padastro.
O crime aconteceu em março de 2020 em Brasilândia (MS). Na época, segundo a polícia, a mulher ainda teria obrigado o filho, de apenas 13 anos, ajudar a enterrar a irmã.
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Durante o julgamento, o juiz perguntou o motivo de ter agredido a filha e Emileide disse que “não sei falar para o senhor”.
Ela contou ainda que “estava desnorteada, fora de si. Não cavei aquele buraco e não tive a intenção de colocar ela lá dentro”.
Durante a audiência ela confessou ter enterrado a filha viva e alegou que achava que a menina estivesse morta. Emileide disse ainda que “talvez” teria escutado a menina dizer algo sobre os abusos cometidos pelo padastro.
O caso foi descoberto após a própria mãe ir até a delegacia denunciar o desaparecimento da menina. Horas depois ela se entregou para a polícia e confessou que matou a criança.
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O irmão da vítima, que também foi apreendido e cumpre medida socioeducativa, disse a polícia que ouviu a mãe ficar brava e prometer matar a garota caso ela continuasse falando sobre os abusos sexuais.
O crime aconteceu depois que a mulher chamou as crianças para sair de carro e parou em uma estrada fora da cidade, onde iniciou as agressões e matou a menina.
Segundo o médico legista, a vítima apresentava várias lesões pelo corpo, indicando possível ocorrência de tortura. A causa da morte foi asfixia mecânica por compressão do tórax, compatível com o relato do adolescente.