O crime seria cometido com bombas caseiras conhecidas como “coquetel molotov”. Os adolescentes teriam até escolhido as roupas que usariam no crime.
Publicidade
Continuação da Matéria
Investigação
As polícias civis dos dois estados trabalharam juntas para identificar os dois adolescentes. Os investigadores foram até as casas dos suspeitos e os pais dos adolescentes apresentaram os filhos nas delegacias.
Mensagens no celular de um dos adolescentes confirmam o planejamento. Em uma delas, o suspeito diz “Não ‘pô’, matar todo mundo. Menina, menino”.
Na sequência, ele questiona em que escola deve ser cometido o crime e sugere que seja escolhida a que ele se matricular. A dupla planejava um suicídio após o massacre, segundo a Polícia Civil.
Também houve participação da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).
Publicidade
Continuação da Matéria
Recorrente
Não é a primeira vez que a polícia de Goiás identifica jovens e adolescentes que planejam ataques em escolas.
Em maio, o filho de um militar do Exército, de 16 anos, foi apreendido em Goiânia, suspeito de planejar um massacre numa escola.
O adolescente tinha objetos e desenhos com símbolos nazistas. Ele dizia ser a favor de uma “escola nazi.”
Já em junho, a Polícia Civil apreendeu três adolescentes de 17 anos em Montividiu (GO), por suspeita de planejar ataques a escolas do município.
Nas casas dos adolescentes foram encontradas armas de fogo, munições e facas.
Fonte: Metrópoles