Fotos: Comunicare Comunicação
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
Por Naiara Gonçalves
O aumento é significativo, de 20% a 30%, na venda desses produtos. Mas os supermercados estão abastecidos com estoques para atender a demanda
Em Goiás, a busca por repelentes e inseticidas aumentou em resposta ao crescimento dos casos de dengue, com um aumento de 20% a 30% nas vendas desses produtos nos supermercados. O estado é o quinto no país em incidência de dengue, com mais de 22 mil casos. Supermercados como o Super Couto estão ampliando o espaço nas prateleiras para atender a demanda crescente.
Goiás é o quinto estado no País em incidência de casos de dengue. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam que nas primeiras cinco semanas de 2024, Goiás registrou 22.275 casos de dengue e duas mortes, o que representa um aumento de 58% na comparação com o mesmo período de 2023. Por essa razão, o governo de Goiás decretou situação de emergência em saúde pública, depois que o Estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses.
Em resposta à situação, a busca por meios de afastar o Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da doença, vem aumentando, e um dos setores que mais consegue observar essa mudança é o de supermercados. O presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Antônio do Couto, conta que houve uma procura maior por repelentes e inseticidas de vários tipos: “Produtos espirais, eletrônicos, loções líquidas e em creme, citronela. O aumento é significativo, de 20% a 30%, na venda desses produtos. Mas os supermercados estão abastecidos com estoques para atender a demanda”, assegura.
Vendas
O proprietário da rede goiana de supermercados Super Zé, José Elias de Paula, relata ter notado o crescimento nas vendas de repelentes entre dezembro e o início do mês de fevereiro. “Estamos até aumentando o espaço nas gôndolas para esses produtos”, afirma. Para ele, é notável que a saída desses itens se destaca pelo medo da dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti e de outras doenças que podem ser transmitidas pelo inseto, como a Chikungunya e a Zika, que também tiveram alta no Estado.
Prevenção
Os repelentes possuem algumas substâncias que afastam os mosquitos, como as DEET, Icarina (ou Picaridina) e EBAAP (ou IR3535), mas nem todos podem ser usados pelo público em geral. Para crianças acima de 6 meses é indicado o uso de produtos com EBAAP; produtos com DEET são recomendados apenas para crianças acima de 2 anos, assim como algumas versões de produtos com Icaridina. Não há contraindicações ao uso de repelentes para gestantes ou idosos.
Sugestão de pauta ou denúncias é só enviar no e-mail: redacao@jornalespaco.com.br
Contatos de Reportagens e Marketing:
62 9 9989-0787 Vivo
62 9 8161-2938 Tim
62 9 9324-5038 Claro
Instagram: @Jornal Espaço