Os itens mostram homens e mulheres acorrentados pelas mãos, remetendo ao período escravocrata que durou até 1888 no Brasil. Ainda conforme a publicação, as peças estavam em uma das prateleiras da loja com a etiqueta: “Escravos cerâmica – R$ 99,90 a unidade”.
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O historiador mora no Rio de Janeiro e havia visitado Salvador, e estava no aeroporto para retornar à sua cidade. Indignado com as peças, Paulo afirmou que a imagem foi feita no final da tarde de domingo (6), no estabelecimento.
Após a repercussão, a loja Hangard das Artes justificou a venda da cerâmica por meio de nota de retratação e pediu desculpas as pessoas que se sentiram feridas e menosprezadas.
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Leia a nota da loja na íntegra:
“A loja Hangar das Artes vem a público se retratar e esclarecer os fatos ocorridos na manhã de hoje (07/02/2022).
Trata-se de uma empresa que emprega inúmeras pessoas, atuante no mercado de artesanato e obras de arte há mais de 20 anos, comercializando e divulgando a confecção de obras de diversos artistas regionais, sempre incentivando a produção daquele pequeno artesão cujo seu sustento depende exclusivamente de sua arte.
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