Polícia Civil deflagrou operação nesta sexta-feira, 16 Foto: Divulgação PC
Empresários, funcionários públicos e liberais teriam se passados por profissionais e trabalhadores da saúde apresentando declarações falsa para serem imunizados. Em um dos casos, investigada era engenheira civil e afirmou ser recepcionista em uma clínica odontológica
A Polícia Civil de Goiás prendeu na manhã desta sexta-feira, 16/04, 14 pessoas em Rubiataba e Ceres, na região norte do Estado, suspeitas de furarem a fila de vacinação contra a Covid-19. Investigações apontaram que o grupo teria apresentado declarações falsas sobre as profissões que atuam.
De acordo com a PC, empresários, profissionais liberais e funcionários públicos estão envolvidos na ação desvio de doses em Rubiataba. Em um dos casos, uma das pessoas teria afirmado ser recepcionista e auxiliar de serviços gerais em clínicas, farmácias e consultórios odontológicos, quando na verdade exerciam funções diversas, ou sequer trabalhavam no local informado.
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Outra investigada que é engenheira civil declarou ser recepcionista de uma clínica odontológica e chegou a receber a primeira dose da vacina, no entanto, uma Anotação de Responsabilidade Técnica) foi registrada em sua inscrição quatro dias antes da declaração.
Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu ainda duas espingardas, uma pistola cal. 635, munições de diversos calibres, além de diversos documentos e objetos, que, segundo a corporação, serão agora analisados a fim de se descobrir eventual envolvimento de outras pessoas.
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O grupo de pessoas é investigado por falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva, delitos cujas penas somadas podem ultrapassar quatro anos de prisão, além de multa.
A Operação que foi denominada de “Falsa Modéstia” teve apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e da Gerência de Planejamento Operacional (GPO) da Polícia Civil.
Essa informação poderá ser atualizada a qualquer momento.