sábado - 23 - novembro - 2024

Consumo: Consumidores estão pagando mais caro pela Cesta básica, aponta Procon Goiás

Consumidores estão pagando mais caro pela Cesta básica, aponta Procon Goiás

Procon realizou pesquisa em supermercados de Goiânia Foto: Divulgação

Aumento é de 31% em relação a levantamento de 2020 e compromete quase 50% do salário-mínimo. O óleo de soja foi o produto que mais aumentou. O Procon Goiás alerta para os cuidados na hora de ir ás compras

O preço da cesta básica para o consumo mensal de apenas um indivíduo adulto, de acordo com a quantidade de ingredientes definida para os moradores de Goiânia, pode variar entre R$ 366,22 e R$ 645,44, ou seja, uma variação de até 76,24%.

Foi o que apontou a pesquisa realizada pelo Procon Goiás. 13 tipos de produtos que compõem a cesta básica foram pesquisados pelo Procon Goiás em 15 supermercados de Goiânia no período de 18 a 28 de fevereiro de 2021.

“Considerando os preços médios que figuraram no levantamento do ano passado aos de agora, em média o aumento registrado foi de 31,36%. Já individualmente, houve produto com aumento médio de até 75,03%”, informou o Procon Goiás.

Cesta básica para uma pessoa pode comprometer até 45,43% do salário

Segundo o órgão, a Cesta básica, para apenas 1 indivíduo adulto, compromete 45,43% do salário-mínimo. Treze itens compõem a cesta básica e a quantidade/peso de cada produto varia conforme a região e, teoricamente, deveria ser suficiente para o consumo mensal de um indivíduo adulto. No entanto, a cesta básica é apenas uma referência, que mede se o poder de compra do salário-mínimo consegue suprir as necessidades alimentares de uma pessoa adulta durante 1 mês.

Para um trabalhador que recebe apenas o salário-mínimo (R$ 1.100,00), o comprometimento mensal com a cesta básica (R$ 499,76) é de 45,43%. Em 2017, 4 anos atrás, esse comprometimento era de 37,09%.

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Aumento nos preços

Considerando os preços médios praticados no mesmo período do ano passado aos atuais, a maior variação chegou a 375,60% – preço do quilo do tomate. As maiores variações nos preços de frutas, verduras e legumes se devem às promoções de hortifrúti praticadas em dias diferentes da semana por supermercados e hipermercados, além do volume regular de chuva nesta estação do ano.

Os preços médios do óleo de soja, arroz e carne, registraram aumentos médios de 75,03%, 65,13% e 42,02%, respectivamente. O óleo ficou em primeiro lugar geral, seguido pelo arroz, banana maçã e carne (coxão duro).

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Cuidados na hora de ir as compras

O Procon Goiás recomenda ao consumidor estabelecer previamente, de acordo com seu orçamento doméstico, quanto poderá gastar na compra em supermercado. Depois, fazer uma lista dos produtos a serem adquiridos, iniciando pelos itens essenciais e, em seguida, aqueles que podem ficar de fora, caso seja necessário.

Com a ajuda de uma calculadora, após avaliar preços e marcas diferentes, coloque no carrinho e faça as contas. “Desta forma, após comprar o essencial, saberá quanto ainda poderá gastar com os produtos não essenciais. Essa prática, além de auxiliar na conferência dos preços lançados no caixa, também evitará extrapolar o valor previamente estabelecido”, explica o Procon Goiás.

Dentro do supermercado, segundo o órgão, é importante ainda fazer um roteiro. “Isso ajuda a organizar o carrinho e, principalmente, a economizar. Compare os preços dos produtos entre as várias marcas, observando peso ou quantidade, data de fabricação e prazo de validade”, comenta o Procon Goiás.

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