Uma equipe da perícia esteve no local para verificar as causas da morte de um trabalhador | Divulgação/Corpo de Bombeiros
Segundo Corpo de Bombeiros, dois trabalhadores que estavam realizando serviços em altura tiveram dificuldades para evacuar do local e ficaram em estado mais graves
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as causas do vazamento de amônia na BRF de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, que deixou uma pessoa morta e 12 trabalhadores intoxicados neste domingo (18/9). Uma equipe da perícia esteve no local para verificar as causas da morte.
Um funcionário identificado como Antônio Cardoso Brandão, de 36 anos, morreu e outros nove foram liberados após serem atendidos em uma unidade de saúde.
Um dos internados, identificado como Manoel Paulino Amorim, de 46 anos, teve múltiplas queimaduras e foi encaminhado para o Hospital do Câncer de Rio Verde. Segundo a unidade de saúde, ele está intubado e tem o estado geral grave.
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Outro trabalhador está em observação na enfermaria da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não teve a identidade divulgada.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada por volta das 15h50 e deslocou quatro equipes para o local. Ainda, de acordo com os bombeiros, duas pessoas estavam em estado grave e uma foi levada intubada para uma unidade de saúde.
O tenente dos bombeiros Sebastião Junior, disse que as equipes encontraram uma “grande nuvem” de amônia. Ele disse ainda que os dois trabalhadores que ficaram em estados mais graves estavam trabalhando em uma altura, o que pode ter dificultado para que eles saíssem do local.
“Infelizmente, dois deles realizavam um trabalho em altura, o que provavelmente fez com que a saída deles fosse um pouco retardada, de maneira que atingiu gravemente esses dois trabalhadores. Algumas vítimas foram menos graves”, explicou Sebastião Junior.
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Os feridos foram levados para hospitais pelos bombeiros e por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A própria empresa, que tem um serviço de socorro, também ajudou a encaminhar as vítimas para unidades de saúde.
“A equipe da Polícia Civil esteve no local para acompanhar toda a perícia, verificar causa, circunstância, para que ao final a gente possa concluir a respeito do que ocorreu e, eventualmente, tendo alguma questão criminal, que seja responsabilizado”, disse o delegado Danilo Fabiano.
Em nota, a BRF lamentou o ocorrido e disse que está acompanhando as investigações. A empresa também ressaltou que assim que soube sobre o fato acionou diretamente os bombeiros e evacuou o local. Além disso, a companhia informou que acompanha o estado de saúde dos colaboradores e “terceiros” que foram encaminhados para atendimento médico.
BRF é detentora de marcas como Perdigão, Qualy, Sadia, Borella, Claybom, entre outras.
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