quarta-feira - 04 - dezembro - 2024

Cidades: “Pode ter sido uma fatalidade”, afirma delegada que investiga morte de mulher que teve forte reação alérgica ao pintar cabelo

Karine de Oliveira morreu após ter reação alérgica ao pintar o cabelo — Foto: Thais da Costa/Arquivo pessoal

Ao investigar a morte de Karine de Oliveira Souza, que passou mal enquanto pintava o cabelo, a delegada Luiza Veneranda afirmou que o caso pode ter sido uma fatalidade. Segundo a investigadora, as apurações feitas até esta quinta-feira (25) indicam que a vítima morreu por causa de reação ao produto levado por ela mesma ao salão, mas que ainda depende de um laudo pericial que deve apontar as causas da morte.

A delegada também afirmo que pode ser que ninguém seja indiciado ao fechamento do Inquérito Policial (IP), mas que ainda depende do resultado dessa perícia da morte da vítima.

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Não há uma previsão de quando esse laudo deve ficar pronto porque ele depende de resultados de laboratório, segundo a Polícia Científica.

Reação alérgica e morte

Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, passou mal enquanto pintava o cabelo em um salão de beleza em Catalão Goiás Brasil. Tudo aconteceu na tarde do dia 10 de fevereiro, quando a vítima teve uma reação alérgica ao produto.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e precisou reanimar Karine ainda no salão. Ela foi levada, em seguida, para a Santa Casa de Catalão e ficou internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até o dia 13 de fevereiro, quando foi constatada morte cerebral da paciente.

A auxiliar administrativa Thais da Costa Tomé, de 30 anos, prestou depoimento e afirmou que a amiga já havia passado mal ao usar tinta no cabelo.

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A cabeleireira que aplicou o produto na vítima prestou depoimento à Polícia Civil e, segundo a delegada informou à época, a mulher contou que não foi informada pela cliente que ela tinha alergia ao produto.

Ainda segundo a profissional, a própria Karine levou a tinta ao salão para aplicação.

O nome e a marca da tinta usada em Karine não foram divulgados. Por isso, não foi possível verificar se o produto possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O corpo de Karine de Oliveira Souza foi enterrado em Araguari, Minas Gerais, onde o irmão dela mora, a 78 km de Catalão.

 

Escrito por: Redação/Fonte: G1-Goiás

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