Desde o inicio da atual legislatura, o vereador Marcos Piaba (MDB), iniciou uma fiscalização sobre o contrato de concessão do município para a BRA Têxtil, que ganhou em 2019 o direito de explorar uma área de 04 alqueires na antiga Goiamido, às margens da GO-080, aproveitando inclusive o galpão com toda a infraestrutura existente. Em troca prometeu um investimento de 15 milhões de reais, afirmando que teria um capital de giro de mais de 5 milhões de reais e que em quatro anos iria gerar 600 empregos.
O vereador Marcos Piaba, marcou uma reunião entre o Prefeito Paulo Vitor, o Secretário de Indústria e Comércio, Wesley Judson para que Levi Borges, diretor da BRA Têxtil se explicasse e apresentasse um novo plano de metas. Mas o diretor não deu muita bola, não compareceu e pediu para remarcar a reunião. O que deixou o vereador estarrecido. Depois Levi Borges, pediu um encontro só com o Secretário, fora da prefeitura.
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Porém passados quase três anos, nada do que foi contratualizado com o município foi colocado em prática, e agora, devido à falta de diálogo e a negligência dos diretores da BRA Têxtil para explicar como vão cumprir o que prometeram em cartório, os vereadores, falam em buscar uma saída jurídica, pois já teriam elementos suficientes para provar a quebra de contrato.
Marcos Piaba recebeu o apoio público dos vereadores Werlon Coró (PSD) e Anderson Docim (PSB), para enfrentar a empresa.
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Dos 600 empregos prometidos, de acordo com Marcos Piaba, só foram gerados 18, até agora. Se tivessem cumprido o cronograma em 2019, teriam sido gerados 91 empregos, em 2020 o número de empregados seria de mais 78 contratos, neste ano (2021) deveriam ser assinadas a carteira de mais 111 trabalhadores e no ano que vem mais 320 empregos.
Até agora a BRA só cumpriu 3% do prometido e não há informações se os contratos existentes são com pessoas de Jaraguá.