quinta-feira - 09 - maio - 2024

Cidades / Itapaci / Corrupção: Prefeitura de Itapaci é alvo de operação que investiga fraudes na aquisição de cestas básicas

Prefeitura de Itapaci é alvo de operação que investiga fraudes na aquisição de cestas básicas

Polícia Civil investiga fraudes referentes a licitação para aquisição de cestas básicas no município de Itapaci. Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP), cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em residências, órgãos públicos e em um estabelecimento comercial do município de Itapaci (GO).

A operação Welfare aconteceu na terça-feira, 31/08.

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As investigações da Polícia Civil foram determinadas pelo Poder Judiciário que apresentou supostas fraudes referentes a licitação para aquisição de cestas básicas destinadas a população carente da cidade.

A operação revelou também que dos anos de 2017 a 2020 houve o direcionamento de licitações realizadas pelo município de Itapaci para que um mesmo estabelecimento comercial vencesse os procedimentos e pudesse fornecer cestas básicas que seriam distribuídas por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Dessa forma, os policiais descobriram que o chefe do Departamento de Compras da Prefeitura Municipal de Itapaci, que tinha a função de repassar as necessidades de aquisições da administração municipal e assim iniciar os procedimentos licitatórios, é a pessoa que administra o supermercado que venceu 11 licitações seguidas na cidade.

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Somente com a aquisição de cestas básicas no período investigado, o município empenhou o montante de R$ 3.136 milhões.

Além disso, também foi apurado que a distribuição das cestas básicas não atendeu todas as pessoas inscritas nos programas sociais da Prefeitura, denotando a falta de critérios para a concessão do benefício e a não entrega efetiva dos produtos adquiridos com dinheiro público.

As investigações estão em sua fase final e os envolvidos poderão responder por crimes de associação criminosa, fraude a licitação e peculato, cujas penas máximas se somadas podem chegar a 19 anos de prisão.

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