Chris Wallace da Silva, de 24 anos, saiu para comprar refrigerante, foi abordado e agredido por policiais. Ele ficou seis dias internado na UTI, mas não resistiu
Chris Wallace da Silva morreu no último dia 17 de novembro Foto: Reprodução
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte do barbeiro Chris Wallace da Silva, de 24 anos, morto no último dia 17 de novembro após de ficar seis dias internado na UTI depois de ser vítima de agressão policial durante abordagem.
Segundo a família, o jovem saiu de casa para comprar um refrigerante na distribuidora de bebidas, no Residencial Fidélis, em Goiânia, quando foi abordado por Policiais Militares e agredido na cabeça.
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O rapaz tinha câncer nos ossos, ele chegou a ser encaminhado para o hospital e ficou internado, mas não resistiu e morreu.
De acordo com o advogado da família, Emanuel Rodrigues, disse que uma câmera de segurança registrou o momento em que o jovem passa com o amigo em uma rua e, logo depois, uma viatura aparece.
O delegado responsável pelo caso, Ernane Cázer, argumenta no inquérito que, durante a abordagem, os PMs assumiram o risco da morte de Chris Wallace, mesmo sem intenção, e que o laudo cadavérico apontou várias lesões por ação contundente, que causou um traumatismo craniano, provocado pela violência empregada na abordagem.
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Investigações apontaram ainda que um dos PMs entrou em contato com a irmã da vítima.
Para evitar que o militar acabe intimidando testemunhas, o delegado pediu ainda a prisão preventiva dos suspeitos.
No entanto, a a defesa dos PMs Bruno Rafael da Silva e Wilson Luiz Pereira de Brito Júnior disse que o pedido de prisão é prematuro, já que eles não foram denunciados e ainda não tem uma ação penal em andamento.
Além disso, eles alegaram ainda que os PMs têm residência fixa, segundo a defesa, e não há elementos que demonstrem que a liberdade deles representa risco ao processo