Investigação descobriu que um dos indiciados informava aos feirantes nome falso e recebia os valores cobrados por meio de contas bancárias de terceiros

Investigações apontaram que indiciados teriam se apropriado ilicitamente de pontos de barracas da “Feira da OVG” e cobraram ilegalmente aluguéis mensais de feirantes | Foto: Divulgação/PC
Por: Marcelo José de Sá – Editor-Presidente e Diretor-Geral do Site do jornal Espaço
A Polícia Civil indiciou nesta segunda-feira (2/5) dois funcionários públicos municipais de Goiânia pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme investigado, eles cobravam por pontos em feiras que eram gratuitos.
Os dois investigados exerciam a função de supervisores de Feiras Livres e Especiais realizadas semanalmente em Goiânia. Investigações apontaram que eles teriam se apropriado ilicitamente de pontos de barracas da “Feira da OVG” e cobraram ilegalmente aluguéis mensais de feirantes que desejavam exercer a atividade comercial no local.
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No entanto, segundo a polícia, a referida autorização é gratuita, conforme o Decreto Municipal.
A polícia também descobriu que um dos indiciados, com o objetivo de ocultar a vantagem ilícita solicitada, informava aos feirantes um nome falso e recebia os valores cobrados por meio de contas bancárias de terceiros.
O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e aguarda a análise do Ministério Público acerca dos indiciamentos realizados.
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O Portal NG entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia e a Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) informou que aguarda conclusão do processo legal que investiga servidores da administração municipal por suposta prática de crimes.
“A Secretaria está à disposição para colaborar com as investigações e prestar quaisquer esclarecimentos sobre as supervisões de feiras. A Sedec não compactua com nenhum tipo de prática ilegal e os fatos apontados na apuração serão alvo de procedimento interno de investigação, executado pela administração municipal, com vistas à adoção das eventuais penalidades cabíveis contra os responsáveis por quaisquer ilícitos”, diz um trecho da nota