quinta-feira - 21 - novembro - 2024

Cidades / Caiapônia / Polícia / Tragédia: Bebê e irmã de 2 anos morrem após serem arrastados por cavalo, diz polícia

Delegacia de Polícia Civil em Caiapônia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil de Caiapônia

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço


Família relatou à polícia que animal é manso e que pais têm hábito de montá-lo com os filhos. Delegado disse que irmãos estavam amarrados e se ‘debateram’ após cavalo se assustar e correr para pasto.

Duas crianças morreram na manhã deste domingo (19/02) após serem arrastadas por um cavalo em uma fazenda, em Caiapônia, na região oeste de Goiás. A Polícia Civil disse que irmãos, de 1 e 2 anos, estavam amarrados e se “debateram” após o animal se assustar e correr para o pasto. Segundo o delegado Ramon Queiroz, as vítimas foram socorridas, mas já chegaram ao hospital sem vida.

O investigador disse que a família alegou que o cavalo é manso e que os pais têm o hábito de montá-lo com as crianças. As vítimas são uma menina de 2 anos e 11 meses e um menino de 1 ano e cinco meses.

“A mãe colocou os filhos no cavalo e os amarrou um ao outro para eles se equilibrarem. Quando ela foi abrir o colchete da porteira, o animal se assustou e saiu correndo para o pasto”, conta.

Neste momento, como as crianças estavam amarradas, elas ficaram penduradas, de acordo com o delegado. O investigador contou ainda que o pai socorreu as crianças, que estavam muito machucadas e sangravam.

“Enquanto o cavalo corria, elas se debatiam penduradas até que caíram. Ele levou as crianças até o hospital, mas elas não resistiram aos ferimentos e já chegaram na unidade sem vida”, disse.
Como os nomes dos pais e das vítimas não foram divulgados, o Jornal O Popular não pode localizá-los para mais esclarecimentos até a última atualização desta matéria.

O delegado disse que a Polícia Civil deve abrir um inquérito policial para apurar se houve culpa por parte dos pais.

“Havendo [culpa], ficará a cargo do juiz decidir sobre o perdão judicial para eles”, completou o delegado.

*Com informações do G1 Goiás

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