Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
Foto: Reprodução/Polícia Civil
Simulação de suicídio e plano funerário reforçam tese de homicídio premeditado
A pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, de 44 anos, foi condenada a 15 anos de prisão por homicídio qualificado após envenenar o marido, José Maria Vieira de Oliveira, e simular seu suicídio. O crime ocorreu em setembro de 2022, em Bela Vista de Goiás. Segundo o Ministério Público, Sueli contratou um plano funerário antes do crime, se colocando como única beneficiária, o que levantou suspeitas de premeditação. Durante o julgamento, ela negou as acusações, mas evidências, incluindo histórico de agressões, levaram à sua condenação.
Testemunhos de vizinhos e familiares reforçaram a tese da acusação. Eles relataram que o casal estava em processo de separação e que José temia pela própria vida. Mensagens no celular de Sueli indicavam interesse nos bens do marido, e a perícia confirmou que a causa da morte foi envenenamento. José havia registrado agressões anteriores em fotos, mas Sueli teria apagado as evidências ao resetar o celular.
A defesa tentou desqualificar as provas, mas o juiz Lázaro Alves Martins Júnior acolheu os argumentos do Ministério Público. A pastora foi considerada fria e indiferente durante o julgamento, com seu comportamento reforçando as suspeitas. Além disso, os filhos de José testemunharam que Sueli já havia tentado matar outro ex-marido em Brasília, o que agravou a decisão judicial. Ela cumprirá a pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
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