Ministra Marina Silva. Foto: Divulgação
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
A nova roupa de Dino, as amarras do STF, a rachadinha de Janones, a bronca torta de Marina Silva e os naming rights do Amazonas
O Supremo Tribunal Federal (STF) protagonizou o noticiário ao longo de mais uma semana (26 de novembro a 2 de dezembro) no Brasil. Os ministros votaram para restringir a liberdade de imprensa no país, ao abrir a porta para responsabilizar os jornais por declarações de entrevistados, mas deram a entender que estavam fazendo um bem aos jornalistas. Não colou e, agora, o STF considera rever a decisão.
A semana também foi de expectativa para a sabatina de Flávio Dino no Congresso Nacional, após Lula confirmar sua indicação ao STF. O bélico ministro da Justiça já foi ao Senado dizer que trocou de roupa e que na Suprema Corte não há espaço para ideologia. Nem todo mundo acreditou. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), por exemplo, já anunciou voto contra e a oposição convocou uma manifestação contra a indicação de Dino. Ele não deve ter dificuldades, contudo, para ser aprovado.
Quem também chamou a atenção do país nos últimos dias foi o deputado federal André Janones (Avante-MG). Flagrado em gravação de áudio propondo esquema de rachadinha a subordinados, o parlamentar virou alvo de investigação da Procuradoria Geral da República (PGR). Janones nega qualquer irregularidade, mas ainda não conseguiu se explicar direito.
Outro destaque foi o governador do Amazonas, Wilson Lima, que partiu para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com a missão de convencer a Amazon, criada por Jeff Bezos, a lhe pagar algo por usar o nome do Amazonas. O governo amazonense chegou a produzir um vídeo direcionado ao bilionário para tentar sensibilizá-lo durante a COP 28, Cúpula sobre as Mudanças Climáticas da ONU.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também partiu para a COP, mas, antes, chamou a atenção do senador Plínio Valério (PSDB-AM) pelo uso da expressão “caixa-preta”, durante audiência da CPI das ONGs. Para Marina, que também usou a expressão num passado nem tão distante, o termo é racista. É a segunda ministra do governo Lula a implicar publicamente com expressões que não têm qualquer relação com a cor da pele. E ai de você se estiver pensando que a situação está preta.
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