Nesta terça-feira (26), das 9h às 18h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza o II Seminário Internacional Desinformação e Eleições – Disinformation and Elections, com transmissão ao vivo pelo canal do TSE no YouTube. O seminário conta com especialistas e representantes do Brasil e do exterior de instituições públicas e entidades da sociedade civil, além de veículos de comunicação. O objetivo é levantar formas de impedir ou minimizar a divulgação de desinformação nas Eleições Gerais de 2022.
A abertura do evento, às 9h, será feita pelo professor da Harvard Law School Lawrence Lessig, que dará uma palestra sobre “O impacto da desinformação em processos democráticos”. Lessig é fundador da Equal Citizens – organização sem fins lucrativos que se dedica a reformas que buscam alcançar a igualdade dos cidadãos – e membro do conselho fundador do Creative Commons, que criou um conjunto de licenças para que se possa compartilhar qualquer tipo de produção intelectual de forma livre e gratuita na internet. Ele foi citado pela revista The New Yorker como “o pensador mais importante sobre propriedade intelectual na era da internet”.
Além de Lessig, a mesa de abertura será composta pelo presidente e pelo vice-presidente da Corte Eleitoral, ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, respectivamente, além da secretária-geral da Presidência do Tribunal, Aline Osorio.
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Na sequência, acontecerá a conferência magna do encontro, com o tema “A emergência da desordem informacional: tendências, lições e perguntas remanescentes”. A exposição será feita pela cofundadora e diretora executiva da First Draft, Claire Wardle. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, será o moderador.
Das 11h às 12h30, ocorrerá a primeira mesa do seminário, sobre o tema “Como se estruturam as campanhas de desinformação”, com a codiretora da Partnership for Countering Influence Operations, Carnegie Endowment for International Peace, Alicia Wainless; a repórter especial e colunista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello; e o fundador e presidente da ONG SaferNet Brasil, Thiago Tavares, além de outros convidados. A moderadora será a secretária-geral do TSE, Aline Osorio.
A segunda mesa de debates, prevista para as 14h, trará o tema “Como enfrentar a desinformação eleitoral?”, com participação da pesquisadora associada do Digital Forensics Research Lab (DFRLab) Luiza Bandeira; do diretor de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP), Marco Ruediger; e do editor do Estadão Verifica e presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Daniel Bramatti, entre outros.
Em seguida, a mesa 3 abordará a temática “Respostas de Organismos Eleitorais à Desinformação Eleitoral”. Participarão desse debate a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Diana Atamaint; o conselheiro presidente do Instituto Nacional Eleitoral (INE) do México, Lorenzo Córdova Vianello; e a especialista global em redes sociais e desinformação do International Foundation for Electoral Systems (IFES), Lisa Repell. A mesa terá moderação do ministro do TSE e diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TSE), Carlos Horbach.
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Por fim, o encerramento do seminário será às 16h30, com a mesa “Respostas das Redes Sociais à Desinformação Eleitoral”. Participarão do debate a diretora de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas para as Américas e Mercados Emergentes do YouTube/Google, Alexandra Veitch; o diretor do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio de Janeiro e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Affonso; a vice-presidente de Políticas Públicas para as Américas do Twitter, Jessica Herrera-Flanigan; o vice-presidente de Políticas Públicas do Facebook, Neil Potts; e o head do WhatsApp, Will Cathcart, além de outros. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, também atuará como moderador dessa discussão.
O II Seminário Internacional Desinformação e Eleições – Disinformation and Elections tem como principais objetivos reunir dados, compartilhar experiências, colher sugestões e enriquecer o conhecimento geral sobre medidas viáveis de enfrentamento das notícias falsas.
Ao final dos debates, pretende-se atribuir ao evento a condição de fonte de estudos. Além disso, as propostas que surgirem no encontro serão encaminhadas à Justiça Eleitoral e ao Congresso Nacional.