Até agora são 11 nomes dispostos a encarar as eleições presidenciais no Brasil
Por: Redação
BOLSONARO
O presidente que está em busca da reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL) falou que vê a necessidade de mirar em “mais Brasil e menos Brasília”, além disso, comentou sobre o pré-candidato petista ter criticado a classe média. “O que é classe média?
É aquele pessoa que recebe R$ 2500 por mês, então, se são duas pessoas na casa, aquele casal de dois que ganha até R$ 5000 por mês, se tem mais dois filhos, aquelas quatro pessoas ganham R$ 10000 por mês, então são classe média. E o Lula disse, entre outras barbaridades, que você só pode ter uma televisão em casa, ou seja, é a mão do socialismo que quer interferir na vida das pessoas. Imagina eu com uma tv em casa? Esse candidato cada vez mais falando abobrinhas por aí, tentando interferir no que você tem em casa. É o mesmo cara que fala que pauta de família e de valores é uma coisa muito atrasada, dizendo que precisa avançar no País e fazer ele evoluir, mas a pauta da que essa pauta é um retrocesso. A pauta de família do PT era aquele programa para desconstruir a heteronormatividade, era um absurdo”, disse Bolsonaro.
Lula
O ex-presidente do Brasil e pré-candidato a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o desempenho que teve nas pesquisas. “Eu fico feliz e agradecido quando vejo uma pesquisa mostrando que, mesmo depois de todos os ataques que fizeram contra mim, o povo brasileiro continua me considerando o melhor presidente da história do país. Reconstruir o Brasil depois da destruição será uma tarefa urgente e difícil. Acabaram com os programas de desenvolvimento e inclusão social que nós tínhamos criado no Brasil e que estavam fazendo o povo ser feliz, porque o povo podia se alimentar bem, estudar, trabalhar, ter moradia digna, comprar moto, carro, viajar.”, comentou o petista.
Ciro Gomes
Pré-candidato pelo PDT, chamou Lula para debater “Eu sei que já tá ficando repetitivo, mas o assunto é sério. Então, Lula, vamos debater quando? Não precisa ser na Jovem Pan ou na Globo, pode me chamar para um debate no Instituto Lula. O que precisamos mesmo é discutir o Brasil, as causas da tragédia brasileira e propostas reais para salvar nossa nação”, falou o pedetista.
Simone Tebet
A emedebista Simone Tebet, que disputa ser o nome da “terceira vida”, acredita que a força da mulher é necessária para a mudança acontecer. “Para acabar com a polarização, as pessoas querem algo novo. Eu sou o novo porque sou a única pré-candidata mulher e hoje quem mais rejeita os dois principais pré-candidatos, que são o Lula e o Bolsonaro, é o eleitorado feminino”, afirmou a pré-candidata.
João Dória
Dória (PSDB) disse que se a unidade da “terceira via”, não acontecer não haverá esperança. “É preciso que os dirigentes dos partidos tenham juízo, como estão tendo em motivar, incentivar o diálogo entre os partidos. se isto ocorrer, a força desses quatro partidos será suficiente, não só no horário eleitoral, mas na capilaridade por todo Brasil para impulsionar essa candidatura”, comentou Dória.
Felipe D’Ávila
Já o pré-candidato do Novo, Felipe D’Ávila afirma que o Brasil precisa de alguém que escute o brasileiro. “Chega de dividir e afastar as pessoas com polarização e briga política, agora é hora de mostrar que o país tem, sim, solução. Não sou antipolítica, sou antipopulismo, caso contrário não seria pré-candidato à Presidência. Irei sair às ruas e conversar com quem quiser ouvir, traduzir ideias complexas para o cotidiano das pessoas, simplificar o discurso, porém sem vender soluções milagrosas. Irei me apresentar como alguém que disputa um serviço público, não como um salvador da Pátria”, explicou o pré-candidato.
Leonardo Péricles
Presidente nacional da UP (Unidade Popular) e pré-candidato à Presidência, Leonardo Péricles, acredita que essa corrida eleitoral irá marcar história. “Existe a necessidade de uma verdadeira candidatura de esquerda nas próximas eleições nacionais, considero que seja fundamental a defesa de um programa que paute a soberania nacional e a industrialização da economia sob controle da classe trabalhadora, pois nenhuma candidatura até agora defende questões como a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, o fim das privatizações, a auditoria cidadã da Dívida Pública, a redução da jornada de trabalho, o congelamento do preço dos alimentos e o fim da carestia, a defesa das reformas urbana”, comentou Péricles.
André Janones
Pré-candidato pelo Avante, André Janones, disse que “quem desiste de candidaturas eleitorais movidos pelo insucesso momentâneo em pesquisas, são apenas aqueles que não tem projeto próprio de país, mas sim projeto de poder. Quem sai perdendo é a democracia”, disse Janones.
José Maria Eymael
Pré-candidato pelo Democrata Cristã, falou que as propostas dele como candidato à Presidência do Brasil serão baseadas na dignidade. “Dignidade é o direito a moradia, a emprego, a educação, a saúde, a segurança, a esperança e ao futuro. É o direito a vida em plenitude. Acredito e luto por um Brasil melhor, com igualdade de oportunidades para todos”, comentou Eymael.
Sofia Manzano
A pré-candidata pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro), Sofia Manzano, acredita que o Brasil vive atualmente uma dramática crise econômica, social e politica. “Com a perspectiva de um PIB negativo este ano, com cerca de 20 milhões de desempregados, se somarmos o desemprego oficial ao desemprego oculto, 20 milhões de pessoas nas filas da fome e disputando ossos e pelancas de carne nos caminhões de lixo, alia-se a isso, a maior queda no poder aquisitivo dos trabalhadores nos últimos 20 anos e o aumento da inflação que vem corroendo o poder de compra da população e aumentando ainda mais a fome e a miséria da população. Então penso que para a mudança acontecer, precisamos glutinar os lutadores e lutadoras que já se cansaram dessa conjuntura dramática e organizar nosso povo para as transformações sociais”, disse Manzano.
Vera Lúcia
Pré-candidata pelo PSTU disse que pretende construir uma alternativa socialista e revolucionária. “Quero que minha candidatura seja do conjunto do Polo Socialista Revolucionário, que reúna organizações que avaliam que é necessário apresentar uma alternativa socialista e revolucionária para o país. Um projeto socialista e da classe trabalhadora e não um projeto capitalista de conciliação com empresários e banqueiros”, comunicou Vera.
Fonte: Asecom