Na reunião, ministro Paulo Pimenta garantiu intermediar o diálogo entre os investidores chineses e os ministérios da Cidade e dos Transportes, responsáveis pelos eixos de mobilidade urbana e transporte de cargas. Foto: Lucas Leffa/SECOM
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço
Grupo empresarial foi responsável pela linha do metrô do Rio de Janeiro construída para atender a grande demanda das Olimpíadas de 2016
O futuro chegou e o Brasil está empenhado em se consagrar como uma nação tecnológica e cada vez mais próspera. O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, recebeu um grupo de representantes da CRRC, megaempresa chinesa do setor de transportes.
Existem cerca de mil carros ferroviários fabricados pela CRRC que estão operando no Brasil. O MetrôRio detém 100 destes vagões, grande parte deles integram a Linha 4, construída para atender os Jogos Olímpicos de 2016, que teve o Rio de Janeiro como cidade berço.
Na reunião, Pimenta garantiu intermediar o diálogo entre os investidores chineses e os ministérios da Cidade e dos Transportes, responsáveis pelos eixos de mobilidade urbana e transporte de cargas.
O ministro também salientou que, no dia 25 de março, o presidente Lula estará na China, onde comandará um grande encontro dos setores econômicos brasileiro e chinês. “Vamos encontrar um bom diálogo na área do transporte, especialmente na ferroviária, com a China que tem um grande leque de investidores”, disse.
Pimenta mencionou que conversou com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sobre um encontro frutífero entre representantes dos setores da Tecnologia, Agronegócio e Infraestrutura com investidores chineses, durante agenda presidencial no país. “Posso colocar vocês em contato com quem está organizando essa missão para fazerem contato com nosso empresariado na China”.
O ministro Paulo Pimenta acredita que o Brasil vive um grande momento para expandir os investimentos no transporte. Uma mudança na legislação contratual do setor permitiu dar celeridade ao processo licitatório, desburocratizando a concessão dos serviços.
“Recentemente, o governo mudou a legislação ferroviária, abrindo espaço para as empresas em manifestar interesse no investimento com um pedido de outorga para construir novos trechos ferroviários. A contrapartida é a promessa de que o trecho concedido seja integrado ao ramal nacional”, explicou Pimenta.
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