Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
No ano, energia elétrica acumula alta de 10,18%, destacando-se como o principal impacto no resultado do IPCA

Energia elétrica residencial acumula alta de 10,18% no ano. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil – Arquivo
A inflação oficial do país voltou a acelerar e chegou a 0,26% em julho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,02 ponto percentual em relação a junho, quando variou 0,24%.
No ano, o IPCA acumula alta de 3,26% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,23%, abaixo dos 5,35% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2024, a variação havia sido de 0,38%.
Dos nove grupos pesquisados, os segmentos de alimentação e bebidas (-0,27%), vestuário (-0,54%) e comunicação (-0,09%) apresentaram variação negativa em julho.
Os demais grupos de produtos e serviços pesquisados ficaram entre o 0,91% de habitação e o 0,02% de educação.
Conta de luz segue alta
Em julho, a alta do grupo habitação foi impulsionada pela variação de 3,04% n a energia elétrica residencial, subitem com o maior impacto individual no índice do mês.
O crescimento reflete o reajuste de:
- 13,97% em uma das concessionárias em São Paulo (10,56%) vigente desde 4 de julho;
- 1,97% em Curitiba (2,47%) desde 24 de junho;
- 14,19% em uma das concessionárias de Porto Alegre (1,48%) a partir de 19 de junho
- -2,16% nas tarifas de uma das concessionárias do Rio de Janeiro (0,71%) a partir de 17 de junho.
Cabe destacar que, em julho, permanecia vigente a bandeira tarifária vermelha patamar 1, adicionando R$4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos.
No ano, energia elétrica residencial acumula uma alta de 10,18%, destacando-se como o principal impacto individual no resultado acumulado do IPCA. Esta variação é a maior para o período de janeiro a julho desde 2018, quando o acumulado foi de 13,78%.
Com a segunda maior variação e impacto no mês de julho, a alta do grupo despesas pessoais (0,76%) foi impulsionada pelo reajuste, a partir de 9 de julho, nos jogos de azar (11,17%).
Plano de saúde mais caro
No grupo saúde e cuidados pessoais (0,45%), destacam-se as altas nos itens de higiene pessoal (0,98%) e no plano de saúde (0,35%), que reflete a incorporação dos reajustes autorizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Para os planos contratados após a Lei nº 9.656/98, o percentual é de até 6,06%, com vigência a partir de maio de 2025 e cujo ciclo se encerra em abril de 2026.
Já para os planos contratados antes da legislação, os percentuais autorizados foram de 6,47% e 7,16%, a depender do plano.
Com a segunda maior variação e impacto no mês de julho, a alta do grupo despesas pessoais (0,76%) foi impulsionada pelo reajuste, a partir de 9 de julho, nos jogos de azar (11,17%).
Plano de saúde mais caro
No grupo saúde e cuidados pessoais (0,45%), destacam-se as altas nos itens de higiene pessoal (0,98%) e no plano de saúde (0,35%), que reflete a incorporação dos reajustes autorizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Para os planos contratados após a Lei nº 9.656/98, o percentual é de até 6,06%, com vigência a partir de maio de 2025 e cujo ciclo se encerra em abril de 2026.
Já para os planos contratados antes da legislação, os percentuais autorizados foram de 6,47% e 7,16%, a depender do plano.
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