segunda-feira - 20 - maio - 2024

Brasil / Economia / Dívidas: Inadimplência cresce 7,7% e atinge 65 milhões de brasileiros

Bancos são os maiores credores dos brasileiros, 60% do total. Foto: Edu GarciaARCIA/R7 – 22.02.2022

 

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço

 

número de brasileiros inadimplentes cresceu 7,7% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e representa pouco mais de 65 milhões de brasileiros. Em relação a dezembro, o dado corresponde a um aumento de 0,56% na quantidade de pessoas com as contas em atraso.

Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (16), com base em levantamento feito pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com informações de capitais e interior dos 26 estados e do Distrito Federal.

Com o avanço, é possível afirmar que um terço dos brasileiros está inadimplente. Na média, o inadimplente deve a duas empresas, com destaque para os bancos. O setor financeiro representa 63% dos credores com quem os brasileiros têm contas atrasadas.

Presidente da CNDL, José César da Costa explica que “o início do ano é sempre um período de gastos extras, e o consumidor ainda acumula as dívidas feitas no período do Natal e das férias”. “Por isso, o momento deve ser de cautela na hora de consumir; a prioridade deve ser o pagamento das contas e a negociação das dívidas em atraso”, afirma ele.

Tamanho e atraso da dívida

Em média, cada negativado tem dívida de R$ 3.883. Isso equivale a quase quatro vezes o salário mínimo, que é de R$ 1.302. Em janeiro deste ano, o número de dívidas atrasadas cresceu 17,9% em comparação ao mesmo mês de 2022. Da passagem de dezembro a janeiro, o índice se expandiu em 1,4%.

O grupo que mais influenciou a alta do indicador foi o de dívidas existentes em um período entre 91 dias e um ano. Nessa faixa, o aumento foi de 16,3%.

Perfil humano

Por sua vez, a faixa etária que mais deve está entre 30 e 39 anos, com 23,8% do total. Ou seja, das pessoas com essa idade, 47,3% estão inadimplentes.

Na questão do sexo, a divisão é semelhante. Os inadimplentes são 50,8%, enquanto homens são 49,25%.

 

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