domingo - 06 - julho - 2025

Pandemia: Em live, Caiado alerta para gravidade da 2ª onda da Covid-19

Governador Ronaldo Caiado durante live semanal: diante da agressividade dessa nova variante do coronavírus, não basta abrir leitos // Foto: Wesley Costa

Governador argumenta que decretos não bastam sem conscientização da sociedade e alerta para crescimento da taxa de contaminação pelo novo coronavírus. Segundo ele, qualquer feriado prolongado “provoca, indiscutivelmente, aumento da sobrecarga nos hospitais”

O governador Ronaldo Caiado aproveitou sua live semanal, nesta sexta-feira (29/01) para reforçar a necessidade de conscientização da população para enfrentar a segunda onda da Covid-19. Grande parte da live, transmitida ao meio-dia e disponível nas redes sociais do governador, foi utilizada para chamar a atenção das pessoas para manter o distanciamento social e as regras de higiene e prevenção ao coronavírus, especialmente a utilização de máscara. Caiado também falou sobre o decreto que proíbe a venda e o consumo de bebida alcoólica em locais públicos e estabelecimentos comerciais entre 22h e 6h.

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“A sociedade está estafada, cansada, irritada com a realidade que estamos vivendo. E de repente nós nos deparamos com uma segunda onda muito mais grave ainda do que a primeira, ou seja, com uma cepa do vírus diferente, com maior capacidade de contaminação, com um quadro de agravamento das pessoas que não são apenas as mais idosas, mas atingindo pessoas na faixa etária de 35 anos acima. E tudo isso com um crescimento enorme da demanda de leitos, não só em Goiás, mas no Brasil todo”, observou.

Caiado destacou que a medida restritiva, que em alguns municípios não seguiram e estabeleceram horários distintos, deve ser vista como um indicativo da gravidade do momento.

“É um sinal de alerta, para que as pessoas entendam que voltem a atenção àquilo que as pessoas deixaram de obedecer, que foi o uso da máscara. As pessoas não estão usando mais, estão relaxando com os critérios do protocolo, já não estão mantendo mais o afastamento, pelo contrário: festas, reuniões, todo mundo sem máscara, encontrando, se reunindo”, disse, lembrando que a nova cepa já levou à ocupação de 90% das vagas de leitos nos hospitais.

Ainda de acordo com o governador, diante da agressividade dessa nova variante do coronavírus, não basta abrir leitos. Caiado disse que pretende, na próxima live, mostrar os danos que a Covid-19 causa nos pulmões de pessoas que desenvolvem a forma grave da doença.

“Nós temos que entender que não é um decreto a mais que vai conscientizar as pessoas. Mas é uma reflexão que o cidadão deve ter e dizer: olha, eu que estou zombando desse decreto hoje, amanhã eu posso estar com um parente meu na porta de um hospital sem que tenha leito para ele ser atendido”, alertou.

O alerta é do governador Ronaldo Caiado que, em série de entrevistas para a imprensa e no seu programa semanal ao vivo nas redes sociais nesta sexta-feira (29/01).

O governador explicou que a data não é um feriado nacional. Os Estados e municípios têm a prerrogativa de definirem seus calendários.

“Estamos num crescimento da contaminação das pessoas pelo vírus e qualquer feriado alongado provoca, indiscutivelmente, um aumento da contaminação e uma sobrecarga nos hospitais”, disse.

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Caiado adiantou que, para que a população participe cada vez mais da prevenção ao coronavírus e saiba da gravidade da situação por que passam Goiás e o Brasil, o Estado prepara uma grande campanha publicitária. Outra novidade é o uso de um aplicativo para o cadastro de pré-vacinação. Segundo o governador, a pessoa vai ser convocada para a imunização com dia e hora marcados, quando chegar a sua vez, dentro dos critérios da campanha.

A convocação da população não está sendo necessária nas duas remessas iniciais das vacinas porque as doses foram direcionadas aos idosos e pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, população indígena aldeada, e trabalhadores de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19. Agora, a previsão é que a terceira remessa atenda pessoas acima de 80 anos.

“Nosso percentual de vacinação é pequeno, como foi, para todo Brasil. Mas esperamos que esse volume aumente e temos perspectiva de chegar, no País, a uma oferta de quase 1,5 milhão de doses de vacina por dia, ou seja, 45 milhões por mês”, informa Caiado.

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