As investigações tiveram início com o desaparecimento do piloto Ivo Benassi Billegas, 39 anos. O piloto decolou do aeroporto de Anápolis, no dia 21 de fevereiro de 2018, e não foi mais localizado.
Com o avançar das investigações, os policiais civis do GAS/DEIC descobriram que o piloto desaparecido realizava voos para o tráfico de drogas e que mais outros dois pilotos de Anápolis também encontravam-se desaparecidos. A PCGO verificou que os pilotos desaparecidos eram ligados a um grupo criminoso baseado em Anápolis e que utilizava o aeroporto da cidade como base.
A organização criminosa cooptava pilotos de aeronaves para realizarem voos com o propósito de buscar drogas em países vizinhos, principalmente na Bolívia, bem como realizava a preparação de aeronaves para o tráfico. Dessa forma, essas aeronaves eram modificadas para aumentar a autonomia de voo e a capacidade de carga.
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Os aviões eram reabastecidos durante o voo através de galões de combustível, faziam voos extremamente baixos para fugir do controle do espaço aéreo e com equipamentos de localização, como transponder, desligados. Os voos, portanto, eram extremamente arriscados.
A investigação apontou que um dos presos na operação levou Ivo Benassi Billegas, piloto inexperiente, até São Félix do Xingu, no Pará, de onde teria decolado para a Bolívia e não mais retornado. Dois membros da organização criminosa foram alvo de mandados de prisão temporária, sendo apreendidos com um deles uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38 sem registro.
– 01 Piper Sêneca
– 02 Embraer Sêneca
– 01 Piper PA18
– 01 Embraer Minuano
– 01 Paulistar Experimental
– 01 El Commando Agrícola
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Os investigados no inquérito policial devem ser indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. De acordo com as investigações, os três pilotos desaparecidos foram vítimas de acidente aéreo, provavelmente ocorridos fora do Brasil.






