O prefeito eleito de Senador Canedo, Fernando Pellozo (PSD), afirmou, em entrevista no jornal Diário de Goiás, que a transição na prefeitura tem se dado de forma tranquila. O futuro gestor ressaltou que a atual administração, de Divino Lemes (Podemos), tem colaborado com o processo.
“Estamos recebendo as informações solicitadas e tomando pé da situação. Estamos do começo para o meio da transição. Está tudo tranquilo, pacífica e colaborativa”, disse Pellozo.
Até o momento, a comissão de transição do prefeito eleito já visitou secretarias importantes, como as da Educação e da Saúde. Pellozo ressaltou ainda que boa parte do secretariado deve sair do colegiado nomeado para realizar a transição.
Acabar com os reincidentes problemas no fornecimento de água em Senador Canedo é uma das prioridades da gestão, reiterou Pellozo. Segundo ele, a Agência de Saneamento de Senador Canedo (Sanesc) permanecerá municipalizada. “Vamos reorganizar essa máquina, colocá-la para fornecer água de qualidade e com preço acessível a toda população”.
Além disso, o prefeito eleito aponta a conclusão da rede de esgoto no município como outra prioridade. “São coisas básicas que uma cidade do porte de Senador Canedo ainda não tem”, afirmou.
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Prefeito eleito diz que problema da água no município tem solução
O prefeito eleito de Senador Canedo, Fernando Pellozo (PSD), afirma que o problema do desabastecimento de água no município tem solução. A falta de água é, há anos, uma das principais preocupações dos canedenses.
A cidade é uma das poucas do estado que não usa o serviço da Saneago. A concessão do serviço é da empresa municipal Sanesc. Segundo Pellozo, o então prefeito Vanderlan Cardoso iniciou durante sua gestão a obra de uma adutora de 10 km. Desde que ele saiu da prefeitura restaram 4 km para conclusão, mas a estrutura não foi terminada. O prefeito eleito também citou que apenas 36 dos 86 poços artesianos de Senador Canedo estão funcionando.
“O problema da água está encaminhado. Não entendemos porque não deram continuidade (à obra da adutora). Há uma desatenção muito grande. Aí vem a crise e é fácil culpar o clima. Houve até uma covnersa que sabotaram o sistema e não procede. A questão da água é vital. É básico, tem solução e não foi feito”, disse à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Pellozo afirmou que a gestão também precisa priorizar a saúde. Ele lembra que o município é o quinto em arrecadação no estado e, mesmo assim, muitos canedenses precisam se deslocar a Goiânia ou Aparecida de Goiânia para buscar atendimento médico. “Na pandemia, teve paciente que precisou ser deslocado para Itumbiara”, comenta.
