Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
Crianças israelenses plantam tremores em Efrat, na Judéia, em 12 de janeiro de 2022. Foto de Gershon Elinson/Flash90
Durante anos, críticos e líderes internacionais repetiram a acusação de que Israel é “ocupando ilegalmente terras palestinas” na chamada Cisjordânia e que a paz depende de esculpir um estado palestino lá. Mas a verdade é clara: Judéia e Samaria, seus nomes reais e antigos, são o coração histórico, bíblico e legal do povo judeu. Eles foram prometidos por Deus, afirmados pelo direito internacional e restaurados a Israel em uma guerra defensiva. Chamá-los de “ocupado” não é apenas falso; distorce milhares de anos de história judaica.
A Reivindicação: “Israel Está Ocupando a Terra Palestina”
Da ONU às capitais ocidentais, líderes globais continuam insistindo que Israel deve se retirar da Judéia e Samaria para dar lugar a um Estado palestino. O presidente francês, Emmanuel Macron, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e a Liga Árabe, renovaram essa demanda em 2024 e 2025, promovendo o que eles chamam de “two-state solution”, com Jerusalém Oriental como capital palestina.
Este argumento assume duas falsidades: primeiro, que um estado palestino já existiu lá, e segundo, que o “West Bank” foi roubado por Israel em 1967. Na realidade, o nome “West Bank” não existia até que a Jordânia invadiu e anexou ilegalmente o território em 1948, expulsando todas as famílias judias que viviam lá há gerações. Nenhum governo palestino soberano jamais o governou, e nenhum órgão internacional jamais reconheceu a reivindicação da Jordânia.
O Fundo Histórico: O Que O Mundo Esqueceu
Judéia e Samaria têm sido o coração da identidade judaica por mais de 3.000 anos. Aqui é onde Abraão andou, onde o rei Davi governou, e onde os profetas falaram. O direito internacional moderno reconheceu essa verdade.
A Declaração de Balfour de 1917 e a Conferência de San Remo de 1920 afirmaram o direito judaico de restabelecer sua terra natal “em toda a terra da Palestina.” O Mandato da Liga das Nações para a Palestina em 1922 consagrou esse direito, reconhecendo “a conexão histórica do povo judeu com a Palestina.” Esses documentos nunca foram revogados. Nos termos do artigo 80.o da Carta das Nações Unidas, esses direitos continuam hoje em vigor.
A ocupação da Jordânia em 1948 foi condenada e não reconhecida por quase todas as nações. Em 1967, depois que a Jordânia se juntou ao Egito e à Síria para atacar Israel, as FDI libertaram a Judéia e a Samaria em uma guerra defensiva. A Resolução 242 da ONU evitou deliberadamente pedir a retirada total, reconhecendo o direito de Israel a “limites seguros e reconhecidos.”
A Verdade: A Reivindicação Legal e Moral de Israel
De acordo com o Tenente-Coronel Maurice Hirsch, do Centro de Assuntos Públicos de Jerusalém, os direitos de Israel na Judéia e Samaria “são fundamentados em tratados vinculativos pós–Primeira Guerra Mundial e permanecem válidos sob o direito internacional.” Esses direitos foram herdados do Mandato Britânico, não apreendidos à força.
As tentativas de dividir esta terra só trouxeram derramamento de sangue. Como escreveu o colunista do Jerusalem Post, Neville Berman, “Uma solução de dois estados é uma má ideia. Isso pode não resolver o problema, mas pode realmente levar a um conflito muito mais amplo.” Grupos terroristas como o Hamas e a Jihad Islâmica já declararam que qualquer retirada israelense seria vista como fraqueza, convidando procuradores iranianos e russos ao coração de Israel.
O rabino Tuly Weiss, do Pulse of Israel, advertiu: “Se Israel se retirar, outro dia 7 de outubro se repetirá no coração do país.” Isso não é especulação; é o resultado lógico da rendição das terras altas estratégicas com vista para Tel Aviv e Jerusalém.
Vida Sob a Soberania Israelense: Prosperidade, Não Apartheid
Desde que Israel retomou o controle, a Judéia e a Samaria floresceram. Estradas, hospitais e redes de segurança israelenses transformaram uma zona de guerra em uma das áreas mais estáveis e prósperas da região. Como o Jewish News Syndicate informou em julho de 2025, o governo de Netanyahu expandiu a infraestrutura, criou empregos e atraiu investimentos estrangeiros, provando que a soberania Israelense traz progresso, não opressão.
Enquanto isso, as áreas sob controle da Autoridade Palestina permanecem atormentadas pela corrupção, desemprego e violência interna. Quando Israel governa, tanto judeus quanto árabes são beneficiados.
Mesmo em Washington, a realidade está alcançando. Em 2024, o senador Tom Cotton apresentou um projeto de lei exigindo que o governo dos EUA substituísse “West Bank” por “Judeia e Samaria” em todos os documentos federais, reconhecendo a verdadeira identidade histórica da região.
A Ilusão de Dois Estados do Mundo
Apesar dos repetidos fracassos de Oslo a Gaza, a comunidade internacional ainda se apega à ilusão de que dividir a terra trará paz. No entanto, uma pesquisa da Gallup de 2025 descobriu que apenas 21% dos israelenses e 23% dos palestinos acreditam que a paz permanente será alcançada por meio de tal acordo. As pessoas que vivem lá entendem o que os diplomatas se recusam a ver: a paz não pode ser construída com base em mentiras.
O pastor John Hagee resumiu melhor: “O povo judeu não ocupa a terra. Eles são donos da terra.”
O Ponto Final: Judéia e Samaria Pertencem a Israel
Judéia e Samaria não são moedas de troca num jogo político. Eles são o berço da nação judaica e a espinha dorsal de sua segurança. Dividi-los recompensaria o terror, enfraqueceria Israel e desestabilizaria o Oriente Médio. Defender a soberania judaica aqui não é apenas um direito legal; é uma obrigação moral proteger a terra prometida a Abraão e defendida por gerações de israelenses.
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