Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

Equipes de busca trabalham após colisão do voo 5342 da American Eagle e um helicóptero Black Hawk que caíram no Rio Potomac Foto: REUTERS/Carlos Barria
As operações para resgatar os corpos e destroços da colisão entre um helicóptero do exército americano e um avião de passageiros em Washington alcançaram, no domingo (2/2/25), a identificação e recuperação de 55 das 67 vítimas fatais.
Novos corpos foram retirados do gelado rio Potomac, enquanto os resgatistas expressaram confiança de que os demais serão encontrados na grande operação para recuperar o avião, que colidiu no ar com o helicóptero Black Hawk.
Segundo o chefe dos bombeiros de Washington, John Donnelly, foram encontrados restos humanos de algumas das pessoas que morreram no acidente enquanto as equipes tentavam levantar a fuselagem do avião. Os corpos foram levados ao médico legista.
“Amanhã haverá algumas operações para levantar os restos que estão na água”, indicou Donnelly em uma sessão informativa no domingo. “Até o momento, 55 vítimas foram identificadas positivamente”, acrescentou.
Cerca de 200 embarcações participam dos esforços de recuperação e salvamento, informou a Guarda Costeira.
Com 67 mortos, este é o pior desastre aéreo nos Estados Unidos desde que um avião da American Airlines caiu pouco depois de decolar do aeroporto John F. Kennedy em Nova York em novembro de 2001.
AFP
Caixas-pretas de avião em Washington são recuperadas
As duas caixas-pretas do avião de uma subsidiária da American Airlines que colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, ao lado do Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, foram recuperadas.
Os equipamentos registram as conversas na cabine de pilotos e todos os dados do voo e agora serão analisados pelo Conselho Americano de Segurança nos Transportes (NTSB), encarregada de investigar as causas do pior desastre aéreo nos Estados Unidos em mais de 20 anos.
A expectativa é de que um relatório preliminar seja divulgado dentro de 30 dias. O acidente matou 67 pessoas, sendo 64 no avião e três no helicóptero, mas cerca de 20 corpos ainda continuam nas águas gélidas do Potomac.
Um dos elementos que emergem da tragédia é que os pilotos do helicóptero do Exército usavam óculos para visão noturna, que podem prejudicar a visibilidade na presença de luzes. O acidente ocorreu de noite, mas em uma zona de intenso tráfego aéreo e de alta luminosidade.
Os investigadores também vão apurar se o controle de voo poderia ter evitado a tragédia, como indicou o presidente Donald Trump. Apenas 24 horas antes, um avião de passageiros da Republic Airways teve de desviar de última hora de um helicóptero enquanto se preparava para pousar no Ronald Reagan.
Entre as vítimas estão 14 atletas de patinação artística americanos, três técnicos russos radicados nos EUA e dois cidadãos chineses. (ANSA).
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