segunda-feira - 07 - julho - 2025

Distrito Federal / Câmara dos Deputados Federais / PEC da Alforria: oposição propõe alternativa ao fim da escala 6×1

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Deputado Maurício Marcon atacou proposta de Erika Hilton e disse que modelo proposto pela esquerda não funciona

 

Proposta encabeçada por bolsonaristas quer permitir que empregados recebam por horas trabalhadas

Deputados de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição que se opõe ao fim da escala 6×1 no trabalho. De autoria do deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), o texto permite que o empregado escolha entre o regime previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou um regime diferenciado baseado nas horas trabalhadas.

Até esta quarta-feira (13/11), o projeto havia recebido a assinatura de 63 deputados das 171 necessárias para que comece a tramitar. O principal apoio à PEC vem de parlamentares que são contra a proposta da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que prevê reduzir a jornada de trabalho de 44 horas semanais para 36, além de estabelecer um modelo de 4 dias de trabalho e 3 de folga (4×3).

Segundo Marcon, a proposta da psolista proíbe a escala 6×1 e a escala 5×2, outra alternativa apontada pelos defensores da redução da jornada. O deputado ainda ironizou e disse que Câmara não é circo para se criar “PECs que não funcionam em lugar nenhum do mundo”.

“Eu poderia apresentar a PEC do 14º, 15º, 16º salário. Poderia apresentar uma PEC em que o governo tem que colocar R$ 1 milhão na conta de cada trabalhador. Lugar de palhaço e mágico é no circo e não no parlamento”, disse em pronunciamento na Câmara.

Marcon afirma que sua PEC copia “o que dá certo no mundo”, citando o sistema dos Estados Unidos. “Ele permite que o trabalhador trabalhe até um dia por semana se assim ele quiser. Que ele ganhe por hora trabalhada, que ele tenha a liberdade. Nenhum deputado do Psol ou o governo vai dizer quantos dias o trabalhador precisa estar no trabalho, ele decide”, completou.

A PEC recebeu apoio, por exemplo, do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que classificou a proposta de Hilton de “populismo barato” e “lacração”. Segundo o parlamentar mineiro, a PEC oferece liberdade ao trabalhador para definir sua jornada junto com os patrões.

“Esse modelo, inspirado nos EUA, permite que o trabalhador ajuste seu trabalho às suas necessidades, sem perder direitos. Menos burocracia, mais liberdade. É disso que precisamos – e não projetos lacradores para brincar com o sentimento do trabalhador”, escreveu Nikolas em suas redes sociais.

 

 

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