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Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço
O ano de 2023 foi o mais quente já registrado no planeta desde 1850, segundo relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia. Mas 2024 promete superar essa marca.
Os primeiros dias já indicam a intensidade desse fenômeno, com a onda de calor de janeiro atingindo uma sensação térmica de 60 graus no Rio de Janeiro.
O aumento nas atividades humanas, em especial o crescimento do desmatamento e as emissões de gases de efeito estufa ligadas à agricultura e à indústria, são identificados como as principais causas do aquecimento. Embora o calor intenso possa impulsionar o turismo e a movimentação urbana, para o setor agrícola, representa prejuízos consideráveis com impactos negativos no fechamento da safra.
Diante desse cenário, ações sustentáveis e o uso da tecnologia emergem como aliados cruciais para enfrentar as mudanças climáticas.
O Observatório do Clima revela que cerca de 74% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil estão relacionadas à produção de alimentos. A maior parcela (78%) provém da cadeia produtiva da carne bovina, principalmente devido ao desmatamento para pastagens e áreas de plantio.
Entre as abordagens, destaca-se a metodologia desenvolvida pela Effatha Technology, que não só contribui de maneira sustentável para a produção agrícola, mas também pode aumentar a produção em até 25%, sem a necessidade de mais desmatamentos.
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