Depois de anunciar que quatro municípios goianos foram pré-selecionados para receber recursos do Programa de Mobilidade Urbana Avançar Cidades, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP), afirmou que, ainda em 2018, o Estado deve receber mais verbas do governo federal para obras e investimentos. Segundo ele, na área de mobilidade, quase R$ 1 bilhão de “possíveis novos investimentos” podem chegar a Goiás, somados a mais R$ 1 bilhão em obras de Saneamento.
Baldy explicou que está comandando uma força-tarefa junto das equipes do Ministério para que os municípios goianos aproveitem melhor os recursos federais, divulgando as oportunidades de captação de verbas. “Os prefeitos não estavam sabendo dos programas e hoje, com nossa ajuda no sentido de apresentar às cidades de Goiás essas possibilidades, para que elas possam apresentar propostas, estamos mudando radicalmente essa realidade”, afirmou.
“Fora as inaugurações de obras que estamos tocando, como a captação de águas da Usina Hidrelétrica Corumbá 4, que abastecerá as cidades do entorno do Distrito Federal e também Brasília”, pontuou.
Antes, de acordo com o ministro, não havia procura dos goianos. A ideia é que as prefeituras aproveitem melhor não só os programas de mobilidade e saneamento, mas também do Minha Casa Minha Vida. “E o melhor é que não atrapalha o resto do Brasil, porque o orçamento do Ministério das Cidades é de R$ 90 bilhões”, declarou ele.
Avançar
No caso do Avançar, foram selecionados projetos de Bom Jesus de Goiás, Goiatuba, Trindade e Mineiros. Em todos os casos, o recurso será utilizado para obras de pavimentação e recapeamento de ruas e para a elaboração de projetos. Eles foram selecionados, explica Baldy, segundo vários critérios: primeiro, é feita a análise econômica e financeira e, depois, a análise das propostas.
São, no total, 4,73 milhões para Bom Jesus; R$ 14 milhões para Goiatuba; R$ 12,4 milhões para Mineiros e R$ 14,9 milhões para Trindade.
A pré-seleção, contudo, não implica no imediato recebimento dos recursos e esse valor tampouco é definitivo. Isso porque, agora, a Caixa Econômica Federal deve concluir as análises de risco e engenharia para validar as propostas e, posteriormente, publicar a seleção final com os valores já aprovados para os repasses.
Fonte: Jornal do Vale