Segundo o MP, as diligências buscam novos vestígios da atuação da organização criminosa | Foto: Reprodução
Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do jornal Espaço
Um homem foi preso e um servidor afastado por fazer parte de grupo; além disso, 11 investigados foram proibidos pela Justiça de participar de exercerem atos de administração
Uma operação deflagrada nesta terça-feira (28/03) pelo Ministério Público de Goiás prendeu um homem em Anápolis e afastou um servidor público da Prefeitura de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, suspeitos de fraudar licitações.
As investigações apontaram que os dois envolvidos fazem parte de um grupo que causou cerca e R$ 15 milhões aos cofres públicos.
Esta é a segunda fase da Operação Escola Régia III, que ocorreu em outubro de 2022. Na época, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em empresas, nas prefeituras de Abadiânia e Alexânia e em casas de servidores suspeitos de receberem dinheiro indevidamente na organização criminosa especializada em fraude em licitações no transporte escolar.
Na ocasião, a polícia prendeu ainda um homem que, ao lado de parentes, entravam com empresas de fachada para garantir a vitória nos processos. Grupo pode ter lucrado R$ 250 mil em pregão de Acreúna, segundo promotor.
“Eles entravam com três empresas no processo de pregão, uma com o preço muito baixo para eliminar os outros que cobrassem valor 10% superior, outra com preço intermediário e a que ia ganhar. Assim, eliminavam as demais”, explicou o promotor de Justiça Sandro Henrique Barros.
Hoje, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Anápolis e 11 investigados foram proibidos pela Justiça de participar de licitações e exercerem atos de administração.
Segundo o MP, as diligências buscam novos vestígios da atuação da organização criminosa que é investigada por fraudes à licitação e contratos, peculato, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos públicos e particulares e lavagem de capitais.
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