Por: Marcelo José de Sá – Editor-Presidente e Diretor-Geral do Site do jornal Espaço
Goiânia registrou o maior número de contaminações por covid-19 em uma semana desde o início da pandemia com 11 mil notificações da doença. Os dados são de 6 a 12 de junho e os casos positivos representam 25% de todos os exames feitos pela prefeitura nas tendas e drive-thrus da testagem ampliada. Até então, o recorde de casos durante uma semana foi entre os dias 20 e 27 de janeiro deste ano, com quase 9 mil casos confirmados apenas na capital.
Para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a retomada de eventos e as baixas temperaturas têm contribuído para o aumento de casos confirmados e a cadeia de transmissão na capital.
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Ainda de acordo com a SMS, o período de 6 e 12 deste mês é também o que teve maior número de testes realizados: 45.269.
No cenário atual, a subvariante da ômicron, a BA.2, é a mais recorrente nas testagens. Ela tem 95% de prevalência viral em Goiânia.
No entanto, a maior preocupação atual da SMS, segundo o superintendente de vigilância, Yves Mauro Ternes, é com o índice crescente de média móvel da taxa de internações no município.
Na manhã desta quarta-feira (15/6), todos os leitos de UTI destinados para atendimento de pacientes com Covid-19 estavam ocupadas na capital, de acordo com o Painel da Covid-19. Já em relação aos óbitos registrados nas últimas duas semanas, há uma média diária do 1,5.
“Fazendo a análise do início do ano até semana passada, no dia 7 de junho houve um aumento na média móvel em comparação aos 14 dias anteriores”, diz.
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Yves explica ainda que, por esse motivo, a Prefeitura estuda a possibilidade de expandir e remanejar os leitos disponíveis para tratamento do vírus, “para caso haja uma continuidade no aumento do número de casos”, diz.
Ele reforça sobre a importância de todos, principalmente os inseridos no grupo de risco, como idosos e imunossuprimidos, manterem as doses vacinais em dia. Em Goiás, já foram aplicadas 248 mil doses para o segundo reforço contra a doença.
Todavia, o estado possui 2,6 milhões de pessoas com doses atrasadas.
