Membro da Comissão de Educação na Câmara Federal, o deputado Federal Professor Alcides (Progressistas) afirmou na manhã desta segunda-feira (12) que vai requerer junto ao Ministério da Educação (MEC) que dobre o valor pago atualmente para a alimentação escolar de cada aluno da rede pública através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Ao participar ao lado do secretário municipal de Educação, Divino Gustavo, vereadores, alunos e pais de alunos da solenidade que marcou o início da distribuição dos kits de alimentos para as famílias dos alunos matriculados nas escolas, CMEIs e entidades conveniadas com a Rede Municipal de Ensino (RME) de Aparecida, o parlamentar considerou o valor pago como “irrisório”.
Atualmente, o MEC paga R$ 0,36 para cada estudante por dia de aula nas escolas de tempo parcial e R$ 1,07 para cada estudante das escolas de tempo integral e Cmeis.
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“Esse é um valor irrisório, estou preocupado com isso. No próximo dia 29 vou apresentar um requerimento para que o governo aumente, dobre o valor de R$ 0,36 para R$ 0,72 e de R$ 1,07 para R$ 2,14, um aumento de 100%. Isso aí não vai resolver o problema, mas vai ajudar muito. Sabemos que 36 centavos é um valor insignificante e que não dá para comprar um pão”, declarou Professor Alcides.
Serão investidos R$ 1, 7 milhão e cada unidade escolar fará o gerenciamento dos recursos que seriam utilizados na alimentação dentro da escola para comprar as cestas básicas a serem distribuídas. Mais de 46 mil alunos serão beneficiados.
A cestas estão sendo adquiridas com recursos acumulados nos meses de janeiro, fevereiro e março, período em que não teve aula presencial no município por causa da Covid-19. “Para nós é uma alegria poder contribuir num momento como este que estamos vivendo, momento tão difícil, e esse kit alimentação vai chegar a todos os alunos matriculados na nossa rede municipal de ensino”, destacou o professor Divino Gustavo.
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Escolas
Professor Alcides informou que, através de emendas de sua autoria, a prefeitura de Aparecida terá recursos para a construção de mais cinco escolas com seis salas de aula e mais três escolas com 12 salas de aula. “Temos um grande déficit, construindo as escolas naqueles bairros que realmente precisam a gente desafoga os outros estabelecimentos que estão com excesso de alunos, acima daquele número determinado pelo MEC. Estou trabalhando muito para que a gente possa melhorar a educação brasileira”.