Quando moderado, o consumo de bebidas pode não ter um impacto muito significativo na saúde, contudo, os exageros podem mesmo ser mais penosos do que a maioria pensa.
O consumo regular e abusado de bebidas alcoólicas está associado a uma série de complicações físicas e mentais. Desde o impacto no fígado à confusão mental, pensado pela ‘desarrumação’ nos genes à velhice acelerada da pele, são muitas as consequências associadas ao consumo não moderado de álcool.
A entrada num novo ano é, para muitos, o mote ideal para beber menos e de forma menos regular e são necessários poucas semanas a fazê-lo para que as diferenças passem a ser visivelmente notórias.
Conta o NHS – Serviço de Saúde Pública – do Reino Unido que reduzir o consumo de bebidas alcoólicas ao longo dos dias tem quatro efeitos diretos e notórios. São eles: facilidade em acordar todas as manhãs, menor sensação de cansaço ao longo do dia; melhor forma física; maior capacidade de controlar o peso ou até mesmo de perder uns quilos extra, diz a BBC.
Mas os efeitos benéficos do menor consumo de bebidas alcoólicas vai mais além. Como destaca a publicação, as pessoas que passam de um consumo regular para um consumo pontual acabam por ver a qualidade do sono a melhorar a olhos vistos. Apesar do álcool ajudar a relaxar (embora apenas num primeiro momento), o consumo elevado está logo associado a um desequilíbrio hormonal e ao aumento do estado de alerta, acabando por condicionar a capacidade de adormecer e manter uma qualidade de sono ao longo de toda a noite.
Por estar também associado à causa e consequência da depressão, o consumo mais moderado de vinho, cerveja, whisky, bebidas brancas e afins pode levar ainda a que o estado de humor da pessoa melhore, ficando mais bem-disposta e menos propensa a estados e pensamentos negativos e depressivos, conta a BBC.
Uma vez que o menor consumo está associado a um menor ataque aos hormônios, o sistema imunológico acaba, também, por ficar reforçado, deixando a pessoa menos propensa a doenças infecciosas ou a outras patologias. Além disso, a pele fica menos à mercê da desidratação que o álcool provoca e, por isso, acaba por ‘ganhar’ uma melhor aparência e saúde.
Fonte: José Leite Filho