Consumidores precisam ficar atentos na hora de ir às compras Foto: Divulgação Procon
Segundo o órgão, os pescados sofreram um aumento de 9,38% com relação a 2019. Durante pesquisa, o Procon Goiás constatou que o aumento dos alimentos durante a Quaresma varia até 273%. Mesmo com o tradicional aumento dos preços durante este período, empresários afirmam que estão com baixa demanda
O Procon Goiás visitou 17 estabelecimentos localizados em Goiânia, como supermercados e peixarias, para verificar os preços de 41 itens mais consumidos durante o período da Quaresma e constatou que, se comparado com os preços de 2019, os pescados tiveram um aumento médio de 9,38%.
A ação foi realizada entre o dia 15 e 24 de março e tem como objetivo orientar e alertar os consumidores sobre os cuidados que precisam ser levados em conta na hora da compra de itens para a Semana Santa de 2021, que acontece entre 28 de março a 4 de abril.
De acordo com o Procon Goiás, o quilo do Camarão Rosa médio (limpo) é o que possui a maior variação de preço. O menor preço foi de R$ 45,00 e o maior R$ 167,99, variação de 273,31%. O Pescado Amarela também teve uma variação de 151,27% no preço do quilo, seguido pelo Tucunaré inteiro congelado. O menor preço encontrado pelo órgão foi de R$ 16,29 e o maior R$ 38,99, o que representa uma variação de 139,35%.
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Ainda segundo o Procon Goiás, o Piramutaba foi o pescado que teve a menor variação: 18,52% entre os locais visitados.
Com a pandemia provocada pela Covid-19 em março de 2020, praticamente todos os segmentos tiveram suas atividades suspensas, por isso, a pesquisa de preços de pescados pelo Procon Goiás também ficou prejudicada e não foi realizada. Sendo assim, não foi possível comparar os preços do último ano.
Recomendações
O Procon Goiás ainda faz alerta para cuidados na hora de ir às compras. A recomendação é que nos supermercados, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos.
Em relação aos peixes congelados e vendido em embalagens, o balcão não pode estar superlotado, porque isso impede a circulação de ar refrigerado compromete a qualidade do produto.
Além disso, é preciso verificar também se o produto tem o selo de inspeção, data de acondicionamento e prazo de validade. Além disso, é importante conferir se há presença de água ou sinal de umidade próximo ao freezer, pois isso pode ser um indicativo de que o freezer foi desligado ou teve a temperatura reduzida durante a madrugada e isso também pode prejudicar a qualidade do pescado.
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A aparência do peixe é fundamental para saber se o produto está ou não em boas condições para o consumo. Uma dica é pressionar o dedo para constatar a firmeza da barriga do peixe, ele deve voltar ao formato original. Veja se os olhos estão com aspectos brilhantes e salientes.
É necessário chegar também se as guelras estão vermelhas e se as escamas estão bem presas ao corpo. No caso de bacalhau e outros peixes secos, não devem apresentar manchas vermelhas ou pintas pretas no dorso, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. Observe ainda o sal grosso se desprendendo, significa que o bacalhau não está úmido, pois se estivesse, a umidade sugaria o sal.
O Procon Goiás ainda alerta para que o vendedor do produto deve usar luvas e avental ao manusear o pescado. Fique atento ao uso de toldos vermelhos nas barraquinhas das feiras. Eles podem “maquiar” a cor do peixe. Leve-o para a fora da barraca para verificar.
Ao efetuar a compra, também é importante acompanhar a pesagem, que deve ser feita na presença do consumidor.