Filmar e pedir informações sobre as doses são alguns dos diretos na hora de vacinar contra o coronavírus Foto: Divulgação
Solicitar informações e filmar a aplicação das doses são direitos de todos os cidadãos. Além disso, é previsto no Estatuto do Idoso o direito de contar com a presença de um acompanhante na hora durante a imunização
As vacinas contra o coronavírus começaram a ser aplicadas nos grupos prioritários desde a segunda quinzena de janeiro. Desde então, infelizmente, foram detectadas fraudes na hora da imunização.
Em Goiânia, por exemplo, ao menos dois casos repercutiram nas redes sociais e imprensa de enfermeiras que simularam a aplicação da vacina, porém o imunizante não é injetado no paciente. E somente após os acompanhantes de idosos flagrarem a situação, as doses foram verdadeiramente aplicadas.
O Portal Notícias Goiás separou algumas informações importantes que podem te ajudar na hora de receber a dose.
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Confira abaixo:
Conhecimento
Todas as pessoas que vacinarem contra o coronavírus têm o direito de pedir informações sobre o imunizante e detalhamento dos procedimentos de aplicação, como a origem da vacina e quais cuidados foram tomados.
O cidadão também pode pedir para conferir o frasco de onde foi tirado o medicamento, desde que não interfira na segurança da aplicação.
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Filmar ou fotografar
A pessoa também pode filmar ou fotografar o momento da vacinação. No entanto, é preciso preservar a imagem do profissional de saúde responsável pela aplicação.
Essa questão pode ser alterada se as prefeituras, governos estaduais ou o governo federal editarem decretos, ou caso sejam aprovadas leis que regulamentem a captação de imagem nos estabelecimentos de saúde ou durante a vacinação. Porém, os responsáveis locais, como gerentes de unidades básicas de saúde, não têm poder para proibir filmagens.
A presença de um acompanhante durante a imunização está prevista no Estatuto do Idoso.
Irregularidades
Se houver irregularidades, o cidadão que está recebendo a vacina pode solicitar a presença de um superior hierárquico. Caso não seja suficiente, a ouvidoria do município ou do Ministério Público poderá ser acionada.
A pessoa também tem a opção de registrar um boletim de ocorrência, caso a vacina não seja efetivamente aplicada com artifícios como a seringa vazia ou com outro produto que não o imunizante.
