Detentos afirmam que tratamento recebido é desumano Foto: Reprodução
Rebelião ocorre um dia após assassinato do vigilante penitenciário temporário Elias de Souza Silva, de 38 anos, e sua esposa, e menos de 24 horas depois de dois homens suspeitos de terem praticado o crime morrerem após troca de tiro com a Polícia Militar. Detentos transmitiram ação ao vivo no Facebook e cobram por dignidade
Presos estão realizando nesta tarde, 19/02, uma rebelião no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia da Penitenciária Odenir Guimarães (POG). Em vídeos que circulam ao vivo nas redes sociais, eles alegam que falta alimentação e produtos de higiene básico.
“A gente não tem sabonete, escova de dente… Estão torturando, ameaçando, transferindo presos. A xepa vem azeda. A gente só quer puxar cadeia e ter o mínimo de dignidade”, relatam.
Detentos reclamam ainda para que o novo diretor da penitenciária seja retirado, afirmam que estão sendo atingidos por armas e ainda cobram a preseça dos Diretos Humanos. “Pra quê entrar aqui e dá tiro de pistola e fuzil. Estão jogando bomba na gente. Pra quê isso? Pra quê essa violência toda?”, alegam.
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De acordo com os bombeiros, foram enviadas nove equipes ao local. Inicialmente, o relato era de fogo em colchões dentro das celas. Porém, também foram enviadas viaturas de resgate com médicos casa haja feridos.
Equipes da cavalaria e tropa de choque também estão no local. Um helicóptero sobrevoa o presídio, acompanhando a movimentação.
Dezenas de familiares de presos foram para a porta do complexo em busca de informações sobre os detentos.
A rebelião acontece um dia após assassinato do vigilante penitenciário temporário Elias de Souza Silva, de 38 anos, e sua esposa, na manhã de ontem em Aparecida de Goiânia. Ainda no final da tarde de ontem a Polícia Militar matou dois homens e prendeu uma pessoa suspeitas de terem praticado o crime. No entanto, durante live transmitida pelos detentos, eles afirmam que os homens são inocentes.
Essa matéria poderá ser atualizada a qualquer momento.
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